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Coreia do Sul e EUA lançam oito mísseis em resposta à Coreia do Norte

Presidentes Yoon Suk-yeol e Joe Biden prometeram adotar linha dura contra Pyongyang após 'séria provocação que prejudica a paz e a estabilidade'

Por Da Redação 6 jun 2022, 11h02
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  • EAST COAST, SOUTH KOREA - JUNE 6: In this handout image released by the South Korean Defense Ministry via Dong-A Daily, a missile is fired during a joint training between the United States and South Korea on June 6, 2022 in East Coast, South Korea. South Korea and the United States fired eight ballistic missiles into the East Sea on Monday in response to North Korea's missile launches the previous day, according to the South's military. (Photo by South Korean Defense Ministry/Dong-A Daily via Getty Images)
    A Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciaram em agosto seus maiores exercícios militares conjuntos desde 2017, em reação à aos testes de armas da Coreia do Norte. 05/10/2022. (Ministério da Defesa da Coreia do Sul/Dong-A Daily/Getty Images)

    A Coreia do Sul e os Estados Unidos responderam ao lançamento de oito mísseis da Coreia do Norte no domingo, 5, disparando mais oito em águas da península coreana na manhã desta segunda-feira, 6.

    Sete foram disparados pela Coreia do Sul e um pelos EUA, de acordo com o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul. O órgão sul-coreano chamou o teste da nação vizinha de “séria provocação que prejudica a paz e a estabilidade não apenas da península coreana, mas também a comunidade internacional”.

    Incluindo o lançamento desta segunda-feira, Seul e Washington já responderam a testes de Pyongyang três vezes neste ano, após um hiato desde 2017. De ambos os lados, os lançamentos de mísseis são vistos como uma demonstração de força e não visam alvos específicos e, normalmente, os mísseis são jogados ao mar. 

    Os mísseis balísticos de curto alcance da Coreia do Norte, disparados em direção ao mar ao largo da sua costa oriental no domingo, foram provavelmente o seu maior teste único e vieram um dia depois de a Coreia do Sul e os Estados Unidos terem terminado os exercícios militares conjuntos.

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    A troca de mísseis ocorre no momento em que crescem as preocupações com de um possível teste nuclear da da Coreia do Norte, que já realizou neste ano 16 testes de mísseis. Um deles, de um míssil balístico intercontinental que segundo analistas teria capacidade de atingir a costa oeste dos EUA, aconteceu no final de março, horas antes do início do encontro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

    Sob temores de ataques do vizinho, o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol, empossado no mês passado, afirmou que pretende adotar uma postura mais dura do que seu antecessor, Moon Jae-in, em relação à Coreia do Norte.

    + Presidente sul-coreano diz que era de ‘apaziguar’ Coreia do Norte acabou

    Embora em dezembro passado as Coreias do Norte e Sul, juntamente com Estados Unidos e China, tenham concordado inicialmente em declarar o fim da Guerra da Coreia, quase 70 anos depois do término dos conflitos, tensões ainda são altas. 

    Além dos testes recentes, o país governado por Kim também está expandindo seu arsenal de mísseis com capacidade de alcance à Coreia do Sul, que abriga cerca de 28.500 soldados dos EUA. O líder norte-coreano alertou recentemente que usaria proativamente armas nucleares se ameaçada ou provocada, sugerindo uma escalada em sua doutrina nuclear.

    Dentro deste cenário, o chefe de Estado sul-coreano disse que deseja fortalecer os laços com Washington enquanto aprimora as capacidades de ataque e defesa de mísseis de seu país. 

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    Analistas do Instituto de Pesquisa para Estratégia Nacional da Coreia do Sul afirmam que Jong-un também buscará uma declaração robusta de Biden reafirmando o compromisso dos EUA de fornecer “dissuasão estendida” à Coreia do Sul e uma promessa de defender seu aliado com toda a sua gama de capacidades militares, incluindo armas nucleares, em caso de guerra com a Coreia do Norte.

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