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Coronavírus: Itália registra 7 mortes e mais 220 casos de infecção

Escolas, museus e outros locais com grande movimentação de pessoas foram fechados

Por Da Redação Atualizado em 24 fev 2020, 15h49 - Publicado em 24 fev 2020, 14h02
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  • Militares usam máscaras na Catedral de Milão: ponto turístico foi fechado após surto de coronavírus na região (Flavio Lo Scalzo/Reuters)

    Após medidas de contenção para restringir o alcance do novo coronavírus, a Itália anunciou nesta segunda-feira, 24, a sétima morte em decorrência da infecção. O número de casos confirmados em todo o país ultrapassa 220.

    A vítima mais recente é um homem de 80 anos que foi levado ao hospital após sofrer um infarto. As autoridades médicas da região de Lodi, onde ele foi socorrido, acreditam que a transmissão do vírus ocorreu dentro do centro médico.

    Combate à epidemia

    As autoridades italianas decidiram blindar cinco áreas da região norte do país para tentar frear a propagação da infecção que já atinge cerca de trinta regiões no mundo, entre eles o Irã e a Coreia do Sul.  Desde sexta-feira, os casos do Covid-19 na Itália aumentam de forma exponencial, passando de 6 a mais de 220 principalmente na região rica e industrializada localizada no noroeste do país.

    O primeiro caso fatal do país aconteceu em uma cidade próxima a Padua, na região de Veneto, que tem Veneza como capital. As autoridades identificaram mais de 165 casos na região da Lombardia, onde o principal foco foi registrado na cidade de Codogno, a 60 quilômetros de Milão.

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    Apesar das medidas rígidas adotadas pelo governo, a exemplo do fechamento de escolas e universidades, além de como de bares, discotecas, teatros e cinemas, o presidente da região da Lombardia, Attilio Fontana, pediu calma à população. “Temos certeza de que as medidas que tomamos evitarão que o contágio se propague”, disse.

    Em paralelo aos casos registrados no país, sessenta passageiros procedentes da Lombardia e de Veneto, que estavam a bordo de um avião da companhia Alitalia, não foram autorizados a desembarcar nesta segunda-feira na turística Ilha Maurício, no Oceano Índico. Eles devem ser repatriados.

    A Itália é o país da Europa que registrou o maior surto de do novo coronavírus, o que preocupa seus vizinhos, como França, Suíça e Áustria.  A quarentena das regiões mais ricas da península, motor da economia, afetou a Bolsa de Milão, que operava em queda de 4,44% antes do meio-dia.

    Milão esvaziada e racionamento de produtos

    Milão, geralmente lotada durante o horário de pico, estava parcialmente vazia nesta segunda-feira. Os passageiros usavam máscaras de proteção nos transportes públicos. As prateleiras dos supermercados estavam quase vazias, o que levou o prefeito da cidade, Beppe Sala, a pedir que os cidadãos racionem os produtos. “Ao invés de correr para os supermercados para comprar comida, devemos cuidar dos mais frágeis, especialmente as pessoas idosas”, disse.

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    O fechamento de locais simbólicos como o ‘Duomo’, a célebre Catedral de Milão, e do templo do teatro La Scala, preocupa a população. O cancelamento do Carnaval de Veneza também gerou uma série de inquietações na Europa pela circulação de pessoas de todas as as nacionalidades para o evento.

    Na região da Ligúria, noroeste do país, missas foram suspensas e estão autorizados apenas os enterros e os casamentos que já estavam programados, mas com poucos convidados.

    A quarentena desde sexta-feira de mais de 50.000 pessoas em onze cidades do norte da Itália permanece em vigor. A entrada e saída de produtos médicos e alimentos precisa de autorização e passa por uma vigilância.

    Outras três regiões foram afetadas: Emilia-Romagna (norte), Piamonte (noroeste), que tem fronteira com a França, e Trentino-Alto Adige (nordeste), que tem limite com a Áustria. Até o momento nenhuma fronteira foi fechada.

     

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