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Japão tem primeira morte por coronavírus

Idosa de 80 anos não viajou à China ou teve contato com passageiros de cruzeiro em quarentena no porto de Yokohama; país é sede das Olimpíadas de 2020

Por Da Redação
Atualizado em 13 fev 2020, 13h00 - Publicado em 13 fev 2020, 11h30
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  • As autoridades locais registraram nesta quinta-feira, 13, a primeira morte relacionada ao COVID-19 no Japão, que será sede da Olimpíada de 2020, a partir de julho. Esta é a terceira vítima fora da China continental da epidemia de coronavírus, que já matou outras 1.367 pessoas somente no território chinês.

    A paciente era uma mulher de 80 anos que residia em Kanagawa, ao sul de Tóquio. Segundo as autoridades, ela não tinha histórico de viagem à China ou fez contato com algum dos passageiros do cruzeiro Diamond Princess, isolado após 218 serem diagnosticadas com a doença.

    O ministro da Saúde do Japão, Katsunobu Kato, disse nesta quinta-feira em uma coletiva de imprensa que o resultado positivo do exame que detectou o vírus só foi revelado após o falecimento da mulher. Segundo Kato, ela começou a apresentar os sintomas em 22 de janeiro e acabou hospitalizada em 1º de fevereiro.

    Na quarta-feira, o governo confirmou mais 44 casos de coronavírus no cruzeiro Diamond Princess, ancorado no porto de Yokohama, elevando o número de pacientes na embarcação a 218. O navio está em quarentena até 19 de fevereiro.

    Durante a coletiva, Kato disse que a partir desta quinta-feira alguns passageiros poderiam desembarcar e terminar o período de quarentena em solo. No total, o Japão registrou 251 infectados.

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    Além da idosa, outras duas mortes foram computadas fora da China continental, nas Filipinas e em Hong Kong.

    Outro cruzeiro, o MS Westerdam, irá aportar no Camboja, após quatro países terem negado a autorização por temerem a propagação do vírus, ainda que nenhum tripulante ou passageiro tenha apresentado sintomas do vírus. O navio iniciou sua viagem em Singapura em janeiro e havia passado por Hong Kong, território autônomo chinês onde cinquenta casos de contaminação foram registrados.

    O governo chinês resolveu mudar a metodologia de identificação de novos casos, o que resultou na descoberta de novas 15.000 pessoas com a doença. Esses novos números elevam o balanço na China para quase 60.000 casos confirmados e pelo menos 1.367 mortes.

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