Coronavírus: príncipe William se preocupa com a saúde da Rainha Elizabeth
A monarca, de 93 anos, se isolou em uma castelo nos arredores de Londres; príncipe Charles, 71, foi diagnosticado com a Covid-19, mas passa bem
Em uma entrevista à emissora BBC, o príncipe William expressou nesta sexta-feira, 17, sua preocupação com a saúde da rainha Elizabeth II, de 93 anos de idade, e do príncipe Philip, 98, devido ao risco que pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, oferece aos nobres por conta da idade avançada.
“Obviamente, penso com muito cuidado nos meus avós, com a idade em que estão. Estamos fazendo todo o possível para garantir que eles estejam isolados e protegidos disso”, disse William. Em março, a rainha e o príncipe Philip se mudaram para o Castelo de Windsor, nos arredores de Londres, como medida de precaução.
William também falou sobre seu pai, o príncipe Charles, de 71 anos, herdeiro do trono, que em março testou positivo para a Covid-19. “Eu tenho que admitir que no começo que fiquei bastante preocupado (…) Na idade em que ele está é, você sabe, bastante arriscado”, disse William. “Mas meu pai teve muitas infecções no peito, resfriados e coisas assim ao longo dos anos, então pensei comigo mesmo que se alguém seria capaz de superar isso, seria ele”. O príncipe já está recuperado.
O Reino Unido é um dos países que mais sofrem, tanto na esfera política quanto na civil, com a pandemia de Covid-19. Segundo levantamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins, o país tem 104.155 casos da doença, entre os quais o do primeiro-ministro, Boris Johnson, que teve que ser levado a uma unidade de tratamento intensivo (UTI), mas já está em casa se recuperando.
No país, 13.759 doentes faleceram. O número de curados está em 393, segundo a Johns Hopkins.
A rainha Elizabeth fez um raro pronunciamento à nação pela televisão no início de abril, o quinto em seus 68 anos de reinado. A monarca disse que os britânicos estão vivendo “tempos de guerra” e pediu que todos seus súditos permaneçam “unidos e resolutos” para que em breve “dias melhores retornem”.
“Um momento de perturbação na vida de nosso país: uma perturbação que trouxe sofrimento para alguns, dificuldades financeiras para muitos e enormes mudanças no dia a dia de todos nós”, disse.
No mundo, a doença já atingiu 2.173.432 pessoas, sendo que 146.291 morreram. Os recuperados somam um pouco mais do que 540.000. O pior cenário continua sendo nos Estados Unidos, onde 671.425 pessoas foram infectadas e 33.286 morreram.