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Crise política não afetará Olimpíada, diz COI após França convocar eleição

Emmanuel Macron antecipou pleito em 3 anos para tentar se reerguer após derrota em votação da UE; Prefeita de Paris qualificou manobra de 'perturbadora'

Por Da Redação
10 jun 2024, 09h26

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou nesta segunda-feira, 10, que a turbulência provocada pelo anúncio de eleições antecipadas pelo presidente da França, Emmanuel Macron, não atrapalhará os Jogos Olímpicos de Paris. Apesar do choque com a aposta arriscada do líder francês, organizadores do evento esportivo ecoaram a opinião de Bach.

“A França está acostumada a realizar eleições. O país fará isso mais uma vez, haverá um novo governo e todos apoiarão as Olimpíadas”, disse Bach durante um evento preparatório para os Jogos de Paris 2024, acrescentando que os líderes políticos franceses estão unidos em seu apoio ao evento.

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“Não tenho qualquer indicação de que esta unidade será rompida poucos dias antes da abertura dos Jogos”, disse o chefe do COI.

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Tony Estanguet, presidente do comitê organizador de Paris 2024 e tricampeão olímpico de canoagem, também afirmou que sua equipe está “mais determinada do que nunca” em tornar o evento um sucesso.

“Foram cerca de 10 eleições desde que lançamos a candidatura às Olimpíadas e entendemos como trabalhar com os atores públicos”, garantiu.

Aposta de alto risco

Macron convocou um pleito surpresa – seu mandato poderia se estender até abril de 2027 – com objetivo de tentar reafirmar seu poder e controle político depois que o partido de extrema direita Reagrupamento Nacional, de sua polêmica rival Marine Le Pen, derrotou a legenda do centrista nas eleições ao legislativo da União Europeia, o Parlamento Europeu, no domingo 9.

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Agora, haverá duas rodadas de votação para a renovação da Assembleia Nacional na França: uma em 30 de junho e a outra em 7 de julho – esta última menos de três semanas antes do início das Olimpíadas, que ocorrerão em Paris de 26 de julho a 11 de agosto.

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A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, membro do Partido Socialista, adotou um tom mais crítico quanto à aposta, descrevendo a decisão do presidente como “outra medida que tenho dificuldade em compreender”.

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“Como muitas pessoas, fiquei chocada ao ouvir o presidente decidir pela dissolução. Uma dissolução pouco antes dos Jogos é realmente algo extremamente perturbador”, disse a prefeita da capital francesa.

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