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Cristina Kirchner e filhos serão julgados por lavagem de dinheiro

Ex-presidente da Argentina responde a outros sete processos e é apontada como potencial concorrente de Maurício Macri na eleição de 2019

Por Da Redação
Atualizado em 3 out 2018, 19h14 - Publicado em 3 out 2018, 16h23
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  • A senadora Cristina Kirchner: 'reciclagem' de propina por empresa familiar - 22/08/2018 (Luciano Ingaramo/Prensa Senado/AFP)

    A Justiça Federal da Argentina determinou o julgamento oral e público da ex-presidente Cristina Kirchner e de seus dois filhos, entre outros acusados por lavagem de dinheiro. O escândalo que a envolve tornou-se conhecido como “Los Sauces”, uma referência à empresa imobiliária dos Kirchner no sul do país.

    A data do julgamento ainda não está marcada. A presença de Cristina Kirchner no banco dos réus dependerá de decisão do Senado argentino sobre seu foro privilegiado, uma vez que é senadora.

    Segundo o jornal La Nación, a atual senadora Cristina Kirchner responde ao processo como chefe da quadrilha que operava a lavagem de dinheiro. Seu filho Máximo é apontado como o organizador do esquema, e sua filha Florencia é considerada como membro.

    O processo envolve ainda dezoito pessoas, entre as quais o contador da família, Víctor Manzanares, e Romina Mercado, filha da governadora de Santa Cruz, Alicia Kirchner, cunhada de Cristina.

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    Segundo o juiz federal Julián Ercolini, a ex-presidente desenhou, executou e dirigiu o esquema de “reciclagem de fundos de origem ilícita” entre janeiro de 2009 e março de 2016. Para tanto, valeu-se da empresa imobiliária Los Sauces, que criara com seu filho e seu marido, o ex-presidente Nestor Kirchner, morto em 2010.

    Por meio de aluguéis fictícios de imóveis da família, a empresa lavava a propina supostamente recebida por Cristina de empresas vencedoras de licitações de obras públicas, como os grupos Báez e Indalo. Ela fora presidente da Argentina entre 2007 e 2015.

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    Segundo o promotor Gerardo Pollicita, o esquema provocou o enriquecimento de empresários amigos dos Kirchner, como Cristóval López e Fabián de Sousa, que se tornaram donos de uma holding de 150 empresas. O grupo Báez expandiu-se para uma sociedade com mais de trinta firmas.

    A ex-presidente argentina responde a outros sete processos judiciais por corrupção e crimes associados, entre os quais os relacionados ao “Escândalo das Cadernetas”. O caso veio à tona quando chegou à Justiça as anotações de um motorista do Ministério do Planejamento sobre as entregas de supostas propinas pagas por empresários a membros da cúpula do governo argentino.

    Em sua defesa, Cristina Kirchner diz ser inocente, que as acusações contra ela têm como objetivo bani-la da cena política e que se trata de uma manobra do governo de Mauricio Macri, com quem deverá disputar a eleição presidencial de 2019.

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