Devolveremos a Alemanha aos alemães, diz líder da extrema-direita
‘Recuperaremos o nosso país e o nosso povo’, afirma Alexander Gauland, do AfD, que se tornou a terceira força política do país na eleição deste domingo
Por Da Redação
24 set 2017, 18h15
Alemães protestam contra o partido AfD, de extrema direita, que se tornou a terceira força da Alemanha (Wolfgang Rattay/Reuters)
Um dos nomes mais conhecidas do partido da extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD), Alexander Gauland, afirmou neste domingo que devolverá o país aos alemães. De acordo com as primeiras pesquisas de boca de urna, a legenda, criada em 2013, obteve 13,3% dos votos, entrando pela primeira vez no Bundestag, o Parlamento alemão.
É a primeira vez desde o final da Segunda Guerra que um partido de extrema direita consegue chegar ao Parlamento. Logo após o término da votação, houve protesto em frente à sede do partido, acusado de reavivar ideias nazistas e de se alavancar eleitoralmente com discurso contra a integração europeia, o islamismo e a entrada de refugiados no país.
“Esse governo que se proteja, porque iremos atrás dele. Recuperaremos o nosso país e o nosso povo. Mudaremos esse país”, alertou Gauland em seu primeiro pronunciamento depois do fechamento das urnas na Alemanha. As pesquisas indicam que a chanceler Angela Merkel conquistará um quarto mandato à frente do governo alemão.
Manifestantes protestam contra o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), após as eleições gerais, em Berlim (Christian Mang/Reuters)
Segundo o líder da extrema direita, o partido obteve esse resultado graças ao seu idealismo e que pensa que as pessoas enfim terão de volta um lugar no Bundestag. “Somos claramente a terceira força política no Bundestag”, afirmou o co-presidente da AfD, Jörg Meuthen.
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De acordo com a pesquisa de boca de urna, a União Democrata-Cristã (CDU), partido de Merkel, ficou com 32,9% dos votos, mais de 12 pontos percentuais à frente do líder do Partido Social-Democrata (SPD), Martin Schulz, que ficou em segundo.
Tanto Merkel como Schulz, aliados no último governo, lamentaram, em seus primeiros discursos, a chegada da AfD ao parlamento. A chanceler comprometeu-se a reconquistar os eleitores que hoje optaram pela AfD, enquanto Schulz fez alertas sobre a “fratura” gerada pela entrada dos ultradireitistas no parlamento.
1/13 Manifestantes protestam contra o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), após as eleições gerais, em Berlim (Wolfgang Rattay/Reuters)
2/13 Manifestantes protestam contra o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), após as eleições gerais, em Berlim (Christian Mang/Reuters)
3/13 Manifestantes protestam contra o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), após as eleições gerais, em Berlim (Wolfgang Rattay/Reuters)
4/13 A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel do partido União Democrata Cristã (CDU), reage aos primeiros resultados de boca de urna, em Berlim (Fabrizio Bensch/Reuters)
5/13 O candidato Alexander Gauland, do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), concede entrevista após os primeiros resultados de boca de urna, em Berlim (Wolfgang Rattay/Reuters)
6/13 A chanceler alemã, Angela Merkel, deposita seu voto na urna, durante as eleições gerais da Alemanha, em Berlim (Kai Pfaffenbach/Reuters)
7/13 O candidato da Alternativa para a Alemanha (AfD), Alexander Gauland, conversa com sua colega de partido Beatrix von Storch, durante as eleições gerais da Alemanha, em Berlim (Wolfgang Rattay/Reuters)
8/13 Contagem dos votos das eleições gerais da Alemanha, em Colônia (Michaela Rehle/Reuters)
9/13 A chanceler alemã, Angela Merkel, deposita seu voto na urna, durante as eleições gerais da Alemanha, em Berlim (Fabrizio Bensch/Reuters)
10/13 Armin-Paul Hampel do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), reage após os primeiros resultados da boca de urna, em Berlim (Wolfgang Rattay/Reuters)
11/13 Contagem dos votos das eleições gerais da Alemanha, em Colônia (Thilo Schmuelgen/Reuters)
12/13 People at the Christian Democratic Union CDU headquarters react on first exit polls in the German general election (Bundestagswahl) in Berlin, Germany, September 24, 2017. REUTERS/Kai Pfaffenbach (Kai Pfaffenbach/Reuters)
13/13 Contagem dos votos das eleições gerais da Alemanha, em Colônia (Thilo Schmuelgen/Reuters)
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