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Eleições na Colômbia: pesquisas de boca de urna indicam empate técnico

Votação, que vai até as 16h, horário colombiano, transcorre em clima tranquilo; presidente Ivan Duque e os candidatos já depositaram suas cédulas

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jun 2022, 13h59 - Publicado em 19 jun 2022, 13h25
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  • As urnas estão abertas na Colômbia para o segundo turno da eleição presidencial. O presidente Ivan Duque e os dois candidatos que disputam o próximo mandato já votaram. Rodolfo Hernández, da Liga de Governantes Anticorrupção, foi votar bem cedo, logo que sua Zona Eleitoral foi aberta, às 8h, no horário local (10h, no Brasil). Gustavo Petro, do Pacto Histórico, foi um pouco mais tarde, perto das 11h. As pesquisas de boca de urna mostram um empate técnico entre os dois, o que indica uma disputa bastante acirrada. No total, quase 40 milhões de colombianos estão aptos para a escolha, que termina às 16h.

    Em Bogotá, o presidente colombiano, Ivan Duque, durante a abertura das urnas, convidou os eleitores a votar “sem medo, sem intimidações, sem preconceitos e sem preconceitos para eleger o próximo presidente da República”.

    Logo cedo, Rodolfo Hernández depositou a cédula eleitoral no Colégio Santander de Bucaramanga. Depois, disse que iria acompanhar o desenrolar da votação de sua fazenda, no município de Piedecuesta. Na capital colombiana, o candidato da esquerda, Gustavo Petro, foi votar acompnmhado de sua esposa, Verónica Alcocer, e da família. “Hoje, votamos com esperança”, escreveu em sua conta no Twitter.

    Por enquanto, a votação transcorre em clima de tranquilidade, segundo os veículos de comunicação colombianos. A disputa entre Petro, que promete profundas reformas sociais, e o empresário Hernández, que fez uma campanha focada no combate à corrupção apesar de enfrentar investigações de irregularidades, será bem apertada. As pesquisas de boca de urna mostram um empate técnico entre os dois.

    Petro, ex-prefeito de Bogotá e atual senador, prometeu melhorar as condições sociais e econômicas de um país onde metade da população vive em alguma forma de pobreza. Ele é um ex-membro do movimento guerrilheiro M-19 e propôs uma ambiciosa reforma tributária de 13,5 bilhões de dólares – equivalente a 5,5% do produto interno bruto da Colômbia – financiada por impostos mais altos sobre os mais ricos.

    Hernández foi impulsionado por promessas anticorrupção, planos para encolher o governo e moradia para os pobres. No entanto, ele enfrenta uma investigação da Procuradoria-Geral por supostamente intervir em uma licitação de coleta de lixo, quando era prefeito de Bucaramanga, para beneficiar uma empresa para a qual seu filho fazia lobby. Hernández nega as acusações e apoiadores gostam de sua imagem anti-establishment.

    O próximo presidente da Colômbia receberá uma economia em crescimento, após profunda crise causada pela pandemia de Covid-19. O PIB do país cresceu um recorde de 10,7% em 2021 e deve subir 6,5% em 2022. O déficit do governo deve atingir 5,6% do PIB, em comparação com uma meta anterior de 6,2%.

    (Com Agência Brasil)

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