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Em cerco a Maduro, aviões de vigilância dos EUA são vistos na costa da Venezuela

Poseidon P-8, da Marinha, tem operado a partir de San Juan, em Porto Rico, e tem conduzido voos circulares nos arredores de Arruba, no norte da Venezuela

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 ago 2025, 11h11 - Publicado em 21 ago 2025, 09h43

Duas aeronaves das Forças Armadas dos Estados Unidos, uma da Força Aérea e uma da Marinha foram vistas na costa da Venezuela nesta quarta-feira, 20, parte do cerco do presidente americano, Donald Trump, contra o seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, acusado pelos EUA de liderar um cartel de drogas. Navios USS Gravely, o USS Jason Dunham e o USS Sampson também atuam na região. 

O avião Poseidon P-8, da Marinha, tem operado a partir de San Juan, em Porto Rico, e tem conduzido voos circulares nos arredores de Aruba, no norte da Venezuela, para localizar semissubmersíveis, comumente usados pelo narcotráfico para transportar drogas para o México. De lá, os entorpecentes seguem em direção aos EUA. Em paralelo, um Boeing E-3 Sentry também foi localizado na costa venezuelana, sendo empregado para localizar alvos de interesse.

Enquanto isso, os navios americanos poderão ser usados para diferentes finalidades, de operações de inteligência vigilante a ataques direcionados contra a terra firme, disse uma autoridade à Reuters sob condição de anonimato. Trata-se de um aumento das tensões na região. No início do mês, o governo dos EUA dobrou para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à captura de Maduro.

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+ O que se sabe até agora sobre o avanço militar americano em direção à Venezuela

Trump x Maduro

Em meio ao aumento das tensões, Maduro reiterou nesta segunda-feira, 18, que a Venezuela “defenderá nossos mares, nossos céus e nossas terras” contra “a ameaça bizarra e absurda de um império em declínio”, sem citar nominalmente os EUA. Ele também mobilizou 4,5 milhões de milicianos chavistas em todo o país, apresentando a medida como uma estratégia de segurança.

Um dia mais tarde, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou os Estados Unidos vão usar “toda a força” contra o regime chavista. Estima-se que cerca de 4.000 marinheiros e fuzileiros navais serão deslocados para o sul do Caribe, com o intuito de combater cartéis de narcotráfico considerados organizações terroristas pelo governo Trump.

A secretária de Justiça dos EUA, Pam Bondi, informou, recentemente, que foram apreendidos US$ 700 milhões em ativos ligados a Maduro. O líder do regime chavista não só violou as leis de narcóticos americanas e tomou o poder de forma não democrática na Venezuela, mas também tem ligações com grupos criminosos, como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa, e é líder do Cartel de los Soles “há mais de uma década”, segundo o governo americano.

 

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