Enquanto o presidente da Rússia, Vladimir Putin, teve uma reunião em Moscou nesta quarta-feira, 22, com o principal diplomata da China, Wang Yi, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerrou uma viagem de três dias à Europa com a promessa de consolidar os laços com os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a principal aliança militar ocidental, dois dias da marca de um ano da guerra na Ucrânia.
O democrata se reuniu em Varsóvia com os líderes do flanco oriental da Otan, em mais uma demonstração de unidade transatlântica contra a Rússia. De acordo com Biden, os aliados sabem “o que está em jogo neste conflito, não apenas para a Ucrânia, mas para a liberdade das democracias em todo os países da Europa e em todo o mundo”.
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Durante sua viagem à Europa, o presidente americano fez uma visita surpresa à capital da Ucrânia, Kiev, na segunda-feira, 20, se encontrou com o ucraniano Volodymyr Zelensky. No dia seguinte, já em Varsóvia, declarou o compromisso de Washington em fortalecer a resistência à agressão russa.
O confronto cada vez mais direto entre os líderes dos EUA e da Rússia se desenrola enquanto as autoridades ucranianas fazem alertas sobre mais ataques russos em diversas cidades do país. Uma enxurrada de mísseis russos atingiu Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, na quarta-feira, em meio a um alerta nacional de ataques aéreos.
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Quase uma dúzia de explosões foram relatadas durante a noite em território controlado pela Rússia na Ucrânia, inclusive na cidade de Mariupol, no sul. Os motivos das explosões ainda não ficaram claros, mas há especulações de que a Ucrânia intensificou os ataques às posições russas.
Ao mesmo tempo que as forças ucranianas combatem os ataques russos e alertam sobre um bombardeio de mísseis em larga escala, Kiev também observa novas ameaças russas vindas de Belarus e Moldávia. Segundo autoridades ocidentais, apesar do prelúdio de novos ataques não representarem riscos imediatos, eles não podem ser ignorados.