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Espanha: direita é acusada de sexismo após ataques à ministra da Igualdade

Partidos da oposição fizeram piadas pessoais contra Irene Montero depois que ela defendeu a medida polêmica conhecida como 'lei do consentimento'

Por Da Redação
24 nov 2022, 13h55
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  • MADRID, SPAIN - NOVEMBER 24: The Minister of Equality, Irene Montero, during a plenary session in the Congress of Deputies, on 24 November, 2022 in Madrid, Spain. The General State Budget (PGE) for 2023 arrived at the Plenary Session of the Congress of Deputies on Monday, November 21, to undergo the last vote before passing to the Senate. The Plenary of the Congress approves the draft General State Budget for 2023, predictably with a large majority and with the incorporation of more than two hundred amendments, a text that will then have to continue its processing in the Senate. For the moment, the bill has already secured the 174 votes it needs to be approved by simple majority, PSOE (120), Unidas Podemos (33), PNV (6), EH Bildu (5), PDeCAT (4), Coalicion Canaria (2), Mas Pais (2), Compromis (1) and PRC (1). If ERC confirms its support to the bills, it will increase the majority to 187 votes in favor. The Congress celebrates, after finishing the Plenary dedicated to the General Budgets of the State for 2023, a new session in which the debate of taking into consideration of the bill of the PSOE and Podemos to end the crime of sedition for which the leaders of the 'proces' were condemned has been scheduled. In addition, the tax on banking, energy and large fortunes will be voted. (Photo By Carlos Lujan/Europa Press via Getty Images)
    A Ministra da Igualdade, Irene Montero, durante uma sessão plenária no Congresso dos Deputados - 24/11/2022 (Carlos Lujan/Getty Images)

    Na Espanha, políticos de direita e de extrema direita foram acusados de sexismo após fazerem piadas e ataques pessoais contra a ministra da Igualdade, Irene Montero, por conta da chamada “lei do consentimento”.

    A lei foi proposta pelo governo de coalizão da Espanha, liderado pelo Partido Socialista Operário Espanhol, após um estupro coletivo em Pamplona seis anos atrás. O texto tornou o consentimento um fator-chave nos casos de agressão sexual, mas também revisou o escopo de possíveis sentenças de prisão mínimas e máximas, permitindo que algumas pessoas condenadas por crimes sexuais pudessem reduzir sentenças por meio de apelações.

    Montero defendeu a legislação e irritou muitos no judiciário na semana passada, ao sugerir que alguns juízes não estavam cumprindo a lei por causa de seu “sexismo internalizado”.

    Os partidos da oposição afirmam que a lei é falha e mal pensada, e não ajuda realmente vítimas de agressões sexuais. Depois, também intensificaram ataques pessoais a Montero. Na terça-feira, Carmen Herrarte, vereadora do partido de centro-direita Cidadãos, acusou a esquerda espanhola de “permitir que os estupradores voltem às ruas” e disse que Montero “chegou onde está por ter engravidado de um macho alfa” – ela é casada com o vice-primeiro-ministro Pablo Iglesias.

    Edmundo Bal, porta-voz dos Cidadãos no Congresso, posteriormente distanciou o partido dos comentários de Herrarte, chamando-os de “absolutamente vergonhosos” e pedindo respeito entre os oponentes políticos.

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    No dia seguinte, o partido Vox, de extrema-direita, ressuscitou o tema e uma de suas deputadas, Carla Toscano, chamou Montero de “libertadora de estupradores” e lamentou a caracterização dos juízes pela ministra.

    “É preciso ter pescoço de bronze para insultar profissionais que passaram anos de suas vidas estudando direito, quando a única coisa que você conseguiu foi um estudo aprofundado de Pablo Iglesias”, disse.

    Montero disse que os comentários eram “violência política” e pediu que fossem incluídos no registro parlamentar.

    “Quero que todos se lembrem da violência política e daqueles que a empregam, para que todos vejam que feministas e democratas os superam e que usaremos mais direitos para colocar essa gangue de fascistas em seu lugar”, disse ela.

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