O grupo de Salvamento Marítimo da Espanha resgatou 128 imigrantes que tentavam atravessar o Mar Mediterrâneo em três pequenas embarcações, conhecidas como balsas, nesta terça-feira, 25. Governada pelo primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez, a Espanha se tornou um dos países europeus mais acolhedores de imigrantes, em sua maioria da África, que fogem da violência e da falta de recursos.
Segundo fontes do grupo, o maior resgate foi feito no Estreito de Gibraltar, onde foi encontrada uma embarcação com 63 pessoas a bordo, sendo seis mulheres e cinco crianças. A segunda balsa foi localizada mais a leste, no Mar de Alborão, com 54 pessoas dentro. O último barco foi avistado nas proximidades da cidade espanhola da Ceuta, no norte da África, com 11 imigrantes marroquinos e argelinos a bordo.
De acordo com o Ministério do Interior da Espanha, até 16 de dezembro, 55.621 imigrantes indocumentados entraram na Espanha pelo Mediterrâneo. O total é 161,6% maior do que o registrado no mesmo período de 2017. Dados do Instituto Nacional de Estatísticas mostram que a população da Espanha vem crescendo desde 2015 graças à imigração. No primeiro semestre deste ano, a população do país totalizou 46,7 milhões de pessoas. Entre imigrantes e emigrantes, o saldo ficou em 121.564 pessoas.
(Com EFE)