Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Estados Unidos sancionam mais quatro militares da Venezuela

Aliados de Maduro são suspeitos de torturar e matar Rafael Acosta, militar venezuelano acusado de conspiração pelo regime

Por Da Redação
19 jul 2019, 18h56
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro
    Nicolás Maduro, ditador da Venezuela: pressão crescente dos EUA - 06/05/2018 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

    O governo dos Estados Unidos sancionou nesta sexta-feira, 19, quatro militares da Direção Geral de Contra-Inteligência Militar (DGCIM) da Venezuela por conta da morte do militar Rafael Acosta, detido por suspeita de conspiração contra o ditador Nicolás Maduro e supostamente morto durante sessões de tortura. A DGCIM é o órgão que investiga os próprios militares venezuelanos.

    O Departamento do Tesouro incluiu na sua lista negra o general da divisão Rafael Ramón Blanco Marrero, vice-diretor da DGCIM; o coronel Hannover Esteban Guerrero Mijares, diretor de investigações da DGCIM; o major Alexander Enrique Granko Arteaga, titular da Unidade de Assuntos Especiais da DGCIM; e o coronel Rafael Antonio Franco Quintero, ex-diretor de investigações da DGCIM.

    O Tesouro disse em comunicado que “a DGCIM, incluídos estes funcionários, foi acusada de abusos sistemáticos dos direitos humanos e de reprimir a dissidência”. Destacou que sua decisão de puni-los foi tomada “após a prisão, abuso físico e morte” de Acosta.

    “Os Estados Unidos utilizarão toda sua autoridade para atacar aqueles que tenham ajudado o regime ilegítimo de Maduro a reprimir a dissidência, a liberdade de expressão e vontade do povo venezuelano “, disse o secretário do Tesouro Steven Mnuchin.

    As sanções envolvem o bloqueio de todos os bens e ativos que os afetados possam ter direta ou indiretamente sob a jurisdição dos Estados Unidos, assim como a proibição de toda transação legal que envolva indivíduos e entidades americanos.

    Continua após a publicidade

    O Tesouro incluiu a DGCIM na sua lista negra em 11 de julho. Os Estados Unidos, que lideram a pressão internacional para tirar do poder Maduro, cujo governo considera ilegítimo, sancionaram dezenas de autoridades venezuelanas, ex-autoridades e entidades nos últimos dois anos.

    Nesta sexta-feira, o Tesouro voltou a destacar, como fez nos últimos meses, que as sanções podem ser retiradas se  “forem adotadas ações concretas e significativas para restaurar a ordem democrática, recusar-se a participar de abusos de direitos humanos, denunciar abusos cometidos pelo governo e combater a corrupção na Venezuela”.

    (Com AFP)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.