EUA ameaçam impor represálias se houver violência contra Guaidó e aliados
John Bolton, assessor de Segurança Nacional dos EUA, afirmou que "todas as opções estão sobre a mesa" caso Nicolás Maduro não aceite entregar o poder
Por Da Redação
Atualizado em 28 jan 2019, 00h54 - Publicado em 28 jan 2019, 00h51
Guaidó se declara presidente: juramento junto com a multidão que atendeu à convocação para se manifestar contra o governo (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, advertiu neste domingo que a Casa Branca adotará uma “resposta significativa” se houver “violência e intimidação” contra a oposição venezuelana e os funcionários diplomáticos americanos em Caracas.
“Qualquer (ato de) violência e intimidação contra os funcionários diplomáticos americanos, o líder democrático da Venezuela, Juan Guaidó, e a Assembleia Nacional representaria um grave ataque à legalidade e será seguido de uma resposta significativa”, disse Bolton em sua conta do Twitter.
Any violence and intimidation against U.S. diplomatic personnel, Venezuela’s democratic leader, Juan Guiado, or the National Assembly itself would represent a grave assault on the rule of law and will be met with a significant response. 2/2
O assessor do líder americano, Donald Trump, também escreveu que “o apoio de Cuba e seu controle sobre a segurança (do presidente venezuelano, Nicolás) Maduro e as forças paramilitares são bem conhecidos”, em uma aparente advertência também ao governo cubano.
Em um tuíte posterior, Bolton afirmou que os Estados Unidos “estão ajudando a recuperar um futuro brilhante para a Venezuela”.
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1/29 Um carro queimado durante os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, na Venezuela, é visto no meio da rua - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
2/29 Homens olham dentro de uma loja de liquor saqueada após os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, na Venezuela - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
3/29 Trabalhador levanta uma geladeira dentro de uma loja de liquor saqueada após os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, na Venezuela - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
4/29 Pessoas observam um caminhão que foi queimado durante os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, Venezuela - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
5/29 Forças de segurança entram em confronto com manifestantes, durante marcha realizada contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Eduardo Ramirez/Reuters)
6/29 Manifestante salta sobre fogo durante protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Rafael Hernandez/picture alliance/Getty Images)
7/29 Manifestantes fazem barricadas durante protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Roman Camacho/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
8/29 Manifestantes contrários ao governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro carregam letras que formam a palavra "Democracia", durante marcha realizada em Caracas - 23/01/2019 (Adriana Loureiro/Reuters)
9/29 Manifestantes entram em confronto com a polícia durante marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Yuri Cortez/AFP)
10/29 Policiais entram em confronto com manifestantes durante marcha contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
11/29 O presidente venezuelano Nicolás Maduro, discursa para seus apoiadores em Caracas, após Juan Guaidó fazer juramento solene e se declarar presidente interino do país - 23/01/2019 (Luis Robayo/AFP)
12/29 Imagem aérea de marcha contra o presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela - 23/01/2019 (Adriana Loureiro/Reuters)
13/29 Manifestante participa de marcha contra o presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
14/29 Manifestante carrega cartaz durante marcha contra o presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela - 23/01/2019 (Federico Parra/AFP)
15/29 Veículo é incendiado durante marcha contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Yuri Cortez/AFP)
16/29 Veículo é incendiado durante marcha contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Yuri Cortez/AFP)
17/29 Manifestantes erguem as mãos durante juramento solene de Juan Guaidó, que se declarou presidente interino da Venezuela, durante marcha contra o governo de Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Federico Parra/AFP)
18/29 Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional Venezuelana, discursa após se declarar presdiente interino do país - 23/01/2019 (Federico Parra/AFP)
19/29 Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional Venezuela, participa de marcha contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
20/29 Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional Venezuela, participa de marcha contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
21/29 Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, realiza juramento e se declara presidente interino do país - 23/01/2019 (Federico Parra/AFP)
22/29 Manifestantes realizam marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
23/29 Manifestantes realizam marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
24/29 Homem com bandeira da Venezuela levanta os braços na frente de policiais durante marcha contra o presidente Nicolás Maduro - 23/01/2019 (Rayner Pena/picture alliance/Getty Images)
25/29 Policial atira contra manifestante durante marcha contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
26/29 Manifestantes entram em confronto com a polícia durante marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
27/29 Manifestantes se protegem de bombas de gás lacrimogêneo lançadas por policiais, durante marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
28/29 Manifestantes fazem marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
29/29 Manifestantes se protegem de bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela polícia, durante marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro - 23/01/2019 (Rayner Pena/picture alliance/Getty Images)
“Estamos aqui para pedir a todas as nações que apoiem as aspirações democráticas do povo venezuelano na tentativa de se libertar do Estado mafioso e ilegítimo do ex-presidente Maduro”, acrescentou.
Trump reconheceu nesta semana como governante legítimo da Venezuela o chefe da Assembleia Nacional (AN) venezuelana, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino.
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O líder americano advertiu que “todas as opções estão sobre a mesa” para responder caso Nicolás Maduro não aceite entregar o poder a Guaidó. A Casa Branca advertiu que poderia fazer muito mais quanto às sanções contra Maduro e não descartou que possa atingir as exportações de petróleo do país sul-americano.
Trump também não descartou a possibilidade de uma ação militar na Venezuela, embora o senador republicano Marco Rubio, muito influente nas deliberações da Casa Branca sobre o país sul-americano, tenha afirmado neste domingo em entrevista à emissora “NBC” que não sabe de “ninguém” que esteja advogando por essa via.
O Departamento de Estado ordenou na quinta-feira passada a saída da Venezuela dos funcionários não essenciais de sua embaixada em Caracas e os familiares dos diplomatas americanos no país.
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No entanto, uma fonte do Departamento de Estado disse hoje à Efe essa decisão foi tomada devido à “situação de segurança na Venezuela”, e não como resposta à ordem de Maduro, que anunciou a ruptura de relações com os Estados Unidos e deu 72 horas aos diplomatas americanos para deixar o país. “Não temos nenhum plano de fechar a embaixada” em Caracas, assegurou a citada fonte, que pediu anonimato.
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