Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira, 11, um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia no valor de US$ 225 milhões, além de equipamentos para mísseis Patriot e munição adicional para foguetes de artilharia.
Desde o início da guerra, Washington já forneceu mais de US$ 50 bilhões em ajuda militar. Durante um evento às margens da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta quarta-feira, 10, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que o pacote de auxílio já estava em andamento, uma medida que construiria um caminho “irreversível” para entrada da Ucrânia na aliança.
Antes de anunciar a ajuda militar, o mandatário americano, Joe Biden, disse ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que um novo pacote seria anunciado, acrescentando que o país se manteria aliado a Kiev.
“Ficaremos com vocês, ponto final”, afirmou Biden antes de se reunir com Zelensky em uma reunião bilateral.
Na reunião, ambos discutiram sobre como alcançar um fim justo para a guerra com a Rússia. Além disso, Zelensky pediu uma segunda cúpula de paz – a primeira foi realizada na Suíça no mês passado.
Ajuda militar
Nos últimos meses, a Rússia fez alguns avanços no leste da Ucrânia e, em junho, o Exército russo lançou uma grande ofensiva no norte ucraniano. No entanto, devido as ajudas militares e a permissão de usar armamentos ocidentais em território russo, Kiev conseguiu estabilizar a região.
Para controlar os avanços russos, Zelensky afirmou que a Otan precisa disponibilizar mais dinheiro, armas e garantia de segurança. Segundo o mandatário, a escassez de armas estava permitindo que a Rússia tivesse vantagens no campo de batalha.
A Ucrânia tem apelado repetidamente aos aliados que forneçam mais ajuda militar de defesa aérea, já que enfrenta ataques russos em cidades e infraestrutura energética.