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EUA planejam aplicar tarifas a US$ 50 bi para China, diz fonte

Americanos acusam Pequim de violar direitos de propriedade intelectual; ao mesmo tempo, excluem UE e Brasil de tarifas sobre aço e alumínio

Por Da redação
22 mar 2018, 13h48
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  • O governo dos Estados Unidos planeja impor tarifas a 50 bilhões de dólares em importações da China, uma fonte com conhecimento do assunto informou à agência Reuters nesta quinta-feira.

    Às 13h30 (de Brasília), o presidente Donald Trump deve fazer um anúncio sobre tarifas e restrições a investimentos da China, com o objetivo de levar Pequim a interromper práticas que estariam violando direitos de propriedade intelectual dos Estados Unidos.

    Espera-se também que o governo americano anuncie um processo contra a China na Organização Mundial do Comércio (OMC), por violações de leis comerciais. As tarifas seriam avaliadas separadamente, sem recorrer à OMC.

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    Funcionários da Casa Branca haviam dito anteriormente que as tarifas afetariam cerca de 30 bilhões de dólares em produtos chineses. Há expectativa para a divulgação de um relatório estimando que práticas comerciais da China, relacionadas à transferência indevida de tecnologia para empresas chinesas, causam prejuízos anuais de 30 bilhões de dólares aos Estados Unidos.

    Segundo autoridades de comércio americanas, Pequim tem forçado companhias dos Estados Unidos a transferir tecnologia a suas parceiras chinesas em joint ventures (tipo de acordo para estabelecer aliança estratégica), como precondição para fazer negócios na China.

    Ainda não está claro se o governo Trump decidiu por punições mais agressivas. Ontem, o representante de Comércio dos Estados Unidos, Robert Lightsizer, disse que a Casa Branca está usando um algoritmo desenvolvido para decidir quais produtos chineses serão alvo de tarifas.

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    A ideia é restringir importações de bens que prejudicariam Pequim, mas causariam relativamente poucos danos a consumidores e empresas dos Estados Unidos.

    Alumínio e aço

    Os países da União Europeia, por sua vez, receberam isenção de tarifas impostas pelo governo americano. Lighthizer anunciou, nesta quinta-feira, que o bloco econômico seria excluído da lista de nações que terão aumento sobre as tarifas impostas ao alumínio e aço, anunciadas no início de março.

    Também nesta quinta-feira, o governo americano confirmou a notícia dada pelo presidente Michel Temer de que o Brasil será excluído das cobranças.

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    (Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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