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EUA: relatório da NSA revela ataques russos a sistema eleitoral

Os documentos foram vazados pelo site The Intercept e descrevem dois ciberataques realizados em 2016

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 22h06 - Publicado em 6 jun 2017, 10h06
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  • NSA - Agência Nacional de Segurança
    Logo da Agência Nacional de Segurança (NSA) na tela de um computador do Centro de Operações de Ameaças em Fort Meade, no estado americano de Maryland (Brooks Kraft LLC/Corbis/Getty Images)

    Um relatório da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos vazado nesta terça-feira indica que a inteligência militar da Rússia pode ter conseguido acessar o sistema eleitoral americano em 2016. O documento revelado pelo site The Intercept informa que os americanos identificaram mais de uma centena de tentativas de ataque a softwares por parte dos hackers russos.

    O relatório, datado pela NSA em 5 de maio de 2017, foi compartilhado anonimamente, mas a suposta autora do vazamento foi identificada ontem pelo Departamento de Justiça como Reality L. Winner, de 25 anos. A ex-militar das Forças Aéreas americanas foi presa no sábado, mas o caso só veio à tona nesta terça.

    Os documentos, publicados online pelo The Intercept, não dizem se os ataques tiveram algum efeito nos resultados das eleições, mas descrevem dois ciberataques realizados pela  inteligência russa. Um deles aconteceu em agosto de 2016 contra uma empresa fornecedora de softwares de sistema de votação e outro alguns dias antes da eleição contra 122 funcionários que trabalharam no pleito em nível local.

    Segundo o relatório, após atacar a empresa em questão, a inteligência do exército russo enviou e-mails para as autoridades eleitorais locais no final de outubro e no começo de novembro com objetivos de espionagem.

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    “A inteligência russa obteve e manteve acesso a elementos de múltiplos estados americanos ou conselhos eleitorais”, diz o relatório. O Departamento de Segurança Interna “avalia que os tipos de sistemas que os russos tinham como alvo ou comprometeram não estavam envolvidos na contagem dos votos”.

    As agências de inteligência dos Estados Unidos se recusaram a comentar sobre o vazamento e sobre suas descobertas em maio deste ano. O Intercpet contactou o governo americano, que pediu para que o material não fosse publicado. O site, no entanto, divulgou parte das informações, alegando que o restante do material não era de interesse público.

    Reality Leigh Winner está sendo acusada de vazamento de informações confidenciais e deve participar de uma audiência no final de semana. Ela trabalhava na Pluribus International Corp, que prestava serviços ao governo.

    (Com Estadão Conteúdo e EFE)

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