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EUA vão deportar estudantes estrangeiros que só tiverem aulas online

Em medidas semelhantes, o presidente, Donald Trump, já havia decretado a suspensão de diversos vistos de trabalho e do green card nos últimos dois meses

Por Da Redação
Atualizado em 6 jul 2020, 22h07 - Publicado em 6 jul 2020, 22h06
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    A prestigiada Universidade de Harvard já anunciou que as aulas do ano letivo de 2020-2021 serão ministradas integralmente à distância (Rick Friedman/.)

    A agência de Execução de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) anunciou nesta segunda-feira, 6, que estudantes estrangeiros nos Estados Unidos serão obrigados a deixar o país se estiverem matriculados em cursos que forem ministrados integralmente à distância. A medida envolve os titulares de vistos F e M.

    “Os alunos atualmente nos Estados Unidos matriculados nesses programas [operados integralmente online] devem sair do país ou tomar outras medidas, como transferir para uma escola com atividades presenciais para permanecer em status legal”, comunicou a ICE em seu site oficial.

    “Caso contrário, eles podem enfrentar consequências de imigração, incluindo, entre outros, o início de um processo de remoção”, acrescentou.

    Estudantes com visto M não poderão continuar nos Estados Unidos nem se a instituição em que estão matriculados estiver oferecendo aulas “híbridas”, tanto presencial quanto online. Em contrapartida, os estudantes com visto F têm o direito de permanecer no país nesse caso.

    O visto F é dedicado a estudantes matriculados em uma instituição acadêmico de qualquer nível, do primário ao ensino superior, e até mesmo cursos de línguas. Já o visto M serve aos ingressos em cursos vocacionais e não acadêmicos.

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    Estudantes estrangeiros normalmente não têm o direito de permanecer nos Estados Unidos se estivessem matriculados em um curso integralmente online. As autoridades haviam estabelecido isenções à regra durante o segundo e o terceiro trimestre de 2020 em virtude da pandemia da Covid-19.

    Como estão no hemisfério norte, as instituições de ensino nos Estados Unidos estão entrando no início das férias de verão. O próximo ano letivo deve se iniciar entre o final de agosto e o início de setembro.

    A ICE não revelou quantos estudantes devem ser atingidos pela medida. Apenas em 2019, o governo americano emitiu 388.839 vistos F e 9.518 vistos M.

    Algumas instituições, como a Universidade de Harvard, já anunciaram que todas as aulas do ano letivo de 2020-2021 serão ministradas à distância.

    Esta não é a primeira vez que o governo do presidente, Donald Trump, restringe o acesso de estrangeiros a vistos durante a pandemia.

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    Em junho, Trump suspendeu por decreto a emissão de três tipos de vistos de trabalho, atingindo profissionais qualificados da indústria da tecnologia e executivos. O objetivo, segundo o governo, era proteger mais de 500.000 postos de trabalho.

    Além disso, em maio, o presidente já havia paralisado também a emissão dos vistos de residência permanente, popularmente conhecidos como green card.

    (Com Reuters)

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