Rudy Giuliani, o ex-advogado pessoal do ex-presidente Donald Trump e ex-prefeito de Nova York, foi suspenso de exercer a advocacia no estado.
Em uma decisão divulgada nesta quinta-feira, 24, após um processo disciplinar, um tribunal de apelação de Nova York concluiu que há evidências incontestáveis de que Giuliani comunicou declarações comprovadamente falsas e a tribunais, legisladores e ao público em geral na qualidade de advogado do ex-presidente Donald Trump durante a campanha presidencial em 2020 contra Joe Biden.
Em sua decisão disse que as ações de Giuliano representavam uma “ameaça imediata” ao público e que ele “inflamara diretamente” as tensões que levaram ao motim no Capitólio em janeiro.
Os advogados de Giuliani, John Leventhal e Barry Kamins, comunicaram estar desapontados com a decisão ter sido proferida pelo tribunal antes de ser feita uma audiência sobre as alegações apontadas contra o cliente deles.
Giuliani — ou os advogados que o representam — deve comparecer ao tribunal em Washington DC na quinta-feira à tarde por causa de um processo por difamação da empresa de gestão de votos Dominion Voting Systems, que está processando o advogado e outros por declarações que fizeram de fraude eleitoral.
Rudy Giuliani ganhou ascensão nacional quando foi prefeito da cidade de Nova York entre 1994 e 2001, período em que ocorreu os ataques terroristas contra as Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001.