O atirador de 14 anos acusado de matar quatro pessoas em massacre numa escola na Geórgia na quarta-feira 4 já havia sido investigado pelo FBI no ano passado, devido a ameaças de ataques publicadas online, segundo a agência federal. Identificado como Colt Gray, o adolescente abriu fogo na Apalachee High School, em Winder, matando dois professores e dois alunos, segundo os investigadores.
Além das vítimas fatais, oito alunos e um professor ficaram feridos. Gray foi preso no campus e será processado como adulto.
Investigação prévia
O FBI disse que, em maio de 2023, seu Centro Nacional de Operações de Ameaças alertou as autoridades locais após receber denúncias anônimas sobre “ameaças online de cometer um tiroteio em uma escola em um local e horário não identificados”. As autoridades interrogaram o menino e seu pai, que afirmou possuir armas de caça em casa, mas garantiu que o filho não tinha acesso a elas sem supervisão. Então com 13 anos, o suspeito negou ter feito as ameaças online.
“Na época, não havia causa provável para uma prisão ou para tomar qualquer ação policial adicional nos níveis local, estadual ou federal”, acrescentou a declaração do FBI.
‘Pura maldade’
Por volta das 10h23 no horário local (11h23 no horário de Brasília), a polícia da cidade de Winder recebeu a denúncia de um tiroteio na Apalachee High School e enviou dezenas de agentes para o local.
O xerife local, Jud Smith, descreveu o ataque como “pura maldade” e disse que os policiais chegaram à escola minutos após receberem o alerta pela linha de emergência, 911. Dois policiais designados para a escola “imediatamente encontraram o sujeito”, disse o xerife, acrescentando que o menino “se rendeu imediatamente”.
O atirador foi entrevistado por investigadores pelo menos uma vez enquanto estava sob custódia da polícia. O xerife acrescentou o motivo do ataque ainda não foi identificado e que a polícia não sabia de “nenhum alvo (específico)” por enquanto.