Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Forças da segurança usam gás lacrimogêneo contra manifestantes no Líbano

Protesto acontece em meio às irritações populares contra o governo por explosão que deixou ao menos 154 mortos e 5.000 feridos

Por Da Redação 7 ago 2020, 13h16

Forças da segurança do Líbano usaram gás lacrimogêneo contra manifestantes que tentaram invadir a sede do Parlamento do país, em Beirute, na noite da quinta-feira 6, em meio a irritações populares contra o governo por conta da explosão dois dias antes que deixou ao menos 154 mortos e 5.000 feridos.

Aos gritos de “revolução”, usados também na onda de protestos do ano passado contra a corrupção e a desigualdade no país, alguns manifestantes destruíram lojas e jogaram pedras na polícia, segundo a Agência Nacional de Informações. Agentes reagiram, incluindo com uso de gás lacrimogêneo, e diversos manifestantes ficaram feridos, de acordo com a agência. 

Vídeos publicados nas redes sociais mostram um bloqueio montado pela polícia para impedir que manifestantes chegassem ao Parlamento, que fica a pouco mais de um quilômetro do porto, onde aconteceu a explosão. O protesto acontece às vésperas de uma grande manifestação contra o governo, marcada para sábado. 

A origem do incidente de terça-feira ainda é desconhecida. Segundo o governo, a explosão pode ter sido causada pela detonação de 2.750 toneladas de nitrato de amônio que estavam armazenadas de forma incorreta no porto de Beirute. No entanto, nesta sexta-feira, 7, o presidente libanês, Michel Aoun, afirmou que uma investigação foi aberta para determinar se a explosão foi causada por negligência, acidente ou uma possível interferência externa. Parte da população culpa a má gestão das autoridades pelo ocorrido.

Continua após a publicidade

 

A explosão provocou uma onda de choque que danificou imóveis e comércios próximos. Os danos materiais são estimados em 15 bilhões de dólares e milhares pessoas estão desabrigadas. 

Continua após a publicidade

Voluntários continuam chegando de outras regiões do país para ajudar em esforços de reconstrução da capital. Algumas pessoas começaram a retornar na noite de quinta-feira para seus casas e seus comércios. 

“O que você quer que eu diga?”, disse uma mulher identificada como Hilda, que olhava os destroços de sua loja de presentes, à emissora libanesa LBCI. “Não há nada restante do bairro, nem mesmo nossa loja”. 

Em mais um ponto da situação caótica que se instaurou no país, o Líbano registrou 255 casos do novo coronavírus na quinta-feira, a maior taxa de infecção para um único dia. É provável que o número aumente, à medida que a explosão desabrigou milhares e levou outras centenas para hospitais lotados. 

Continua após a publicidade

(Com AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.