Forças israelenses matam adolescente palestino em campo de refugiados
Incidente ocorre depois que os conflitos entre Israel e Palestina se intensificaram em decorrência da invasão israelense em uma mesquita de Jerusalém
Autoridades da Palestina informaram nesta segunda-feira, 10, que militares de Israel mataram um menino palestino de 15 anos a tiros no campo de refugiados de Aqbat Jaber, perto da cidade ocupada de Jericó, na Cisjordânia. Os israelenses alegam que invadiram o local para prender um “suspeito de terrorismo”.
A informação foi divulgada pelo Ministério de Saúde palestino. Segundo o comunicado, o adolescente, Mohamed Fayez Balhan, foi “morto por balas reais na cabeça, tórax e abdômen”.
A Força de Defesa de Israel (FDI) afirmou que, durante a operação, diversos tumultos violentos foram instigados.
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“Quando os soldados deixaram a área, os suspeitos abriram fogo contra eles, lançaram explosivos e coquetéis molotov. Os soldados responderam com fogo real e munição calibre 22. Acertos foram identificados”, disse o comunicado da FDI.
A violência em Israel e na Cisjordânia ocupada por colonos judeus aumentou após as recentes operações da polícia israelense na mesquita de al-Aqsa, em Jerusalém. Em resposta, na última semana, dezenas de foguetes foram lançados do Líbano, Gaza e Síria em território israelense, que foram seguidos por retaliações israelenses.
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Na última sexta-feira 7, um veículo atingiu um grupo de turistas em Tel Aviv, matando um cidadão italiano. As autoridades de Israel chamaram o incidente de ataque terrorista. Duas irmãs, de 16 e 20 anos, com dupla cidadania britânica-israelense, também foram mortas e sua mãe gravemente ferida em um ataque a tiros na Cisjordânia ocupada.
O exército israelense disse estar em alerta máximo e tem convocado reservistas para o que descreveu como “tempos muito voláteis”. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também “instruiu a Polícia de Israel a mobilizar todas as unidades da polícia de fronteira na reserva e as FDI a mobilizar forças adicionais devido a ataques terroristas”, segundo seu escritório.