O furacão Fiona passou pela República Dominicana e Porto Rico nesta semana, deixando um rastro de destruição nos dois países que terminou com a morte de pelo menos oito pessoas. Agora fortalecido para o nível quatro, a tempestade segue em direção às Bermudas.
Depois de causar inundações e deslizamentos de terra em solo porto-riquenho no último domingo, 18, Fiona acumulou vapor antes de atingir a República Dominicana nos dois dias seguintes.
This is terrifying, the absolute power of water snapping metal. Sound on Hurricane Fiona reached Puerto Rico on Sunday afternoon, 16 inches of rainfall expected, triggering landslides and catastrophic floods pic.twitter.com/dJtgeS10ou
— The Old Monk (@TheOldMonkWorld) September 21, 2022
Com ventos de até 215 km/h registrados nesta quarta-feira, o furacão deve se fortalecer à medida que se aproxima das Bermudas. No entanto, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos afirma que ele não deve atingir o solo da ilha e deve chegar à costa leste do Canadá na próxima sexta-feira.
Mesmo que não passe diretamente pelas Bermudas, meteorólogos apontam que o país deve registrar ondas altas, além de chuvas e ventos fortes, e que o território deve ver o pior da Fiona na próxima quinta-feira.
Em Porto Rico, os estragos foram grandes. Cerca de 40% da população de 3,3 milhões de habitantes ainda estão sem acesso à água potável e um terço da população segue sem energia, à medida que o governo tenta determinar a escala da destruição para dar início ao processo de reconstrução.
O furacão também causou a morte de oito pessoas, inclusive um bebê de quatro meses. A mãe não conseguiu chegar a tempo no hospital para tratamento médico devido às estradas bloqueadas pela tempestade.
Just west of Ponce, #PuertoRico in #Hurricane #Fiona – @NWSSanJuan @LiveStormsMedia @NHC_Atlantic pic.twitter.com/b8PRxJ2UXw
— Brett Adair (@AlaStormTracker) September 18, 2022
A destruição da última semana trouxe à tona na memória dos porto-riquenhos o furacão Maria, que passou pelo país em 2017 e deixou mais de 3.000 pessoas mortas, além de interromper o fluxo de energia por uma semana.
De acordo com a empresa nacional de energia, estima-se que um milhão de residências seguem sem acesso a energia elétrica até esta quarta-feira e que a restauração completa pode levar vários dias para ser concluída.