O furacão Irma, que atingiu Cuba no fim de semana antes de seguir para a Flórida, nos Estados Unidos, provocou 10 mortes em províncias da ilha, de acordo com a Defesa Civil do país.
“Depois da passagem do perigoso furacão Irma pelo território nacional, foram registradas até o momento a perda de 10 vidas humanas nos territórios de Havana, Matanzas, Camagüey e Ciego de Ávila”, afirma o comunicado governamental.
O presidente Raúl Castro reconheceu nesta segunda-feira que “foram dias difíceis” para Cuba e sua população. O Irma se tornou o terceiro furacão mais mortal em Cuba entre aqueles que atingiram a ilha no último século, atrás do Dennis, que em julho de 2005 deixou 17 mortos, e do Sandy, em outubro de 2012, com 11 vítimas.
Irma “causou graves danos ao país, os quais, precisamente por seu tamanho, ainda não foram quantificados. Um olhar preliminar aponta danos nas habitações, no sistema de energia elétrica e na agricultura”, disse Castro em um texto publicado no jornal oficial Granma.
O presidente reconheceu os “muitos gestos de solidariedade recebidos de todo mundo” e ressaltou que é hora de “reconstruir o que os ventos do furacão Irma tentaram apagar”.
Vítimas
Sete mortes aconteceram na capital Havana. Um homem de 71 anos morreu eletrocutado após a queda de um cabo de energia elétrica. Uma mulher de 77 anos faleceu ao ser atingida por um poste derrubado pelo vento. Uma varanda do quarto andar de um prédio no bairro de Centro Havana caiu sobre um ônibus e matou duas mulheres de 27 anos. Outros dois homens, de 54 e 51, morreram atingidos pelo telhado de uma casa que desabou, também no centro de Havana, enquanto uma mulher de 89 anos foi encontrada boiando na água dentro de casa, muito perto do paredão.
Três homens, com idades entre 53 e 65 anos, faleceram nas províncias de Matanzas (oeste), Ciego de Avila (centro) e Camagüey (leste) no desabamento de suas casas.
(com AFP)