Um grupo de Mali associado à Al Qaeda reivindicou responsabilidade pelos ataques à capital de Burkina Faso, Ouagadougou, que mataram oito pessoas no quartel-general do Exército e na embaixada francesa, de acordo com a agência de notícias mauritana Alakhbar.
A agência afirma que o grupo Jama’a Nusrat ul-Islam wa al-Muslimin (JNIM) diz ter comandado os ataques em resposta à morte de um dos líderes do JNIM, Mohamed Hance al-Ancari, em uma batida de forças francesas há suas semanas.
Em 15 de fevereiro, cerca de 20 supostos extremistas foram “abatidos ou capturados”, segundo o Estado Maior francês, em uma operação aérea e terrestre das forças da França contra o grupo de Iyad Ag Ghaly no nordeste do Mali, perto da fronteira com a Argélia.
O JNIM também reivindicou um ataque que custou a vida de dois militares franceses e feriu um terceiro em 21 de fevereiro no nordeste do Mali, uma região fronteiriça com o Níger, com a presença de grupos extremistas que a força conjunta G5 do Sahel tenta expulsar.
Em Ougadougou, oito oficiais das forças de seguranças burquinenses morreram na sexta-feira, e outros 12 ficaram gravemente feridos, segundo balanço oficial.
(Com AFP e Reuters)