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Guaidó comanda protesto contra Maduro, mas Capriles tenta acordo

Apesar de Juan Guaidó tentar enfraquecer Maduro para forçar sua saída, ex-candidato à presidência Henrique Capriles se articula com governo para ir às urnas

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 14h34 - Publicado em 10 mar 2020, 15h26
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  • O presidente da Assembléia Nacional da Venezuela e o líder da oposição Juan Guaido, que muitos países como Estados Unidos e Brasil reconheceram como o governante interino legítimo do país, fala durante uma sessão da Assembléia Nacional na capital Caracas, Venezuela - 07/01/2020 (Fausto Torrealba/Reuters)

    O líder da oposição da Venezuela, Juan Guaidó, vai liderar uma marcha em Caracas nesta terça-feira, 10, para retomar a pressão popular contra o regime de Nicolás Maduro. Segundo os organizadores, a manifestação tem o objetivo de propor eleições presidenciais como meio de encerrar um governo considerado como”ditadura” e propor medidas para tirar a Venezuela da crise sócio-econômica que vive desde 2013.

    As Nações Unidas informaram, também nesta terça-feira, que 4,9 milhões de pessoas abandonaram a Venezuela desde o fim de 2015 devido à crise política e econômica. Michelle Bachelet, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, disse que “os atos de violência das forças de segurança e de apoiadores do governo (de Maduro) contra parlamentares da oposição continuam”, citando também repressão a manifestantes e jornalistas.

    A mobilização desta terça-feira é um teste para Guaidó, já que o número de manifestantes em seus atos vem caindo desde o ano passado, apesar do apoio com o apoio internacional que recebe, com os Estados Unidos à frente. A convocação para o protesto desta terça-feira foi feita quase exclusivamente por meio de redes sociais em um país onde o acesso à internet é instável, e os sites da oposição são frequentemente bloqueados.

    Outro caminho

    O ex-candidato à presidência Henrique Capriles, também parte da oposição, está explorando com o governo de Maduro a possibilidade de eleger um Conselho Nacional Eleitoral (CNE) mais equilibrado e ir às urnas. O Conselho receberá as propostas dos candidatos para ocupar um dos cinco cargos da cúpula do tribunal eleitoral, agora dominada pelos governistas.

    Apesar do discurso mais radical de Guaidó contra Maduro, a Assembleia Nacional já deu o primeiro passo. O objetivo é englobar deputados de todo o espectro político, desde o governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) até o chamado G4, grupo de oposição majoritário que também inclui a legenda de Guaidó.

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    Há dois grupos mais reticentes a um acordo com o chavismo: o Vontade Popular, partido de Leopoldo López e Guaidó, e o Primeiro Justiça, majoritário. Mas não houve sinal de intervenção nas negociações.

    A maior polêmica diz respeito ao tipo de eleição a ser realizado. O pleito legislativo está marcado para dezembro e tem sido promovido pelo chavismo com determinação, para tentar tirar do jogo a oposição aglutinada em torno de Guaidó.

    A oposição, por outro, lado defende supereleições: presidenciais e legislativas ao mesmo tempo, com a possibilidade de tirar Maduro do poder.

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