Guaidó se junta a manifestantes: o fim da usurpação ‘é irreversível’
Autoproclamado presidente interino convoca mais membros das Forças Armadas a se aliarem ao seu movimento
Por Da Redação
Atualizado em 30 abr 2019, 16h47 - Publicado em 30 abr 2019, 12h35
O líder da oposição venezuelana e presidente autoproclamado, Juan Guaido, discursa para apoiadores em Caracas, Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
1/29 Manifestantes colocam fogo em veículo militar durante confronto em Caracas, capital da Venezuela - 01/05/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
2/29 Manifestantes contra o governo de Nicolás Maduro entram em confronto com forças de seguranças em Caracas, capital da Venezuela - 01/05/2019 (Cristian Hernandez/AFP)
3/29 Manifestantes da oposição realizam protestos em Caracas, capital da Venezuela - 01/05/2019 (Federico Parra/AFP)
4/29 Manifestantes da oposição entra em confronto com policiais próximo da base aérea 'La Carlota', em Caracas, capital da Venezuela - 01/05/2019 (Matias Delacroix/AFP)
5/29 Apoiadores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participam de passeata em Caracas - 01/05/2019 (Juan Barreto/AFP)
6/29 O líder da oposição venezuelana e presidente autoproclamado, Juan Guaido, discursa para apoiadores em Caracas, Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
7/29 Manifestante da oposição é atropelado por um veículo da Guarda Nacional Bolivariana durante confronto perto da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
8/29 Manifestante da oposição pedala bicicleta próximo de ônibus incendiado, nos arredores da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda "La Carlota", em Caracas, capital da Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
9/29 Manifestantes entram em confronto com a Guarda Nacional Bolivariana, próximos da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda "La Carlota", em Caracas - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
10/29 Manifestantes carregam uma mulher ferida durante confrontos com forças leais a Nicolás Maduro nos arredores da base aérea de La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
11/29 Membros da Guarda Nacional aderem aos protestos em apoio ao autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó - 30/04/2019 (Manuare Quintero/Reuters)
12/29 Manifestante ferido é carregado após ser atropelado por um veículo da Guarda Nacional Bolivariana nos arredores da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
13/29 Manifestante de oposição é visto com pedras na frente de ônibus incendiado, próximo da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda "La Carlota"em Caracas, capital da Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
14/29 Manifestantes de oposição entram em confronto com forças leais a Nicolás Maduro perto da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
15/29 Manifestantes de oposição entram em confronto com forças leais a Nicolás Maduro perto da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
16/29 Membros da Guarda Nacional Bolivariana, leais ao presidente Nicolás Maduro, correm sob uma nuvem de gás lacrimogêneo durante confronto com apoiadores de Juan Guaidó em frente à base militar de La Carlota, em Caracas - 30/04/2019 (Yuri Cortez/AFP)
17/29 Membros da Guarda Nacional Bolivariana que se juntaram ao líder de oposição venezuelana e autoproclamado presidente em exercício Juan Guaidó disparam para o ar para repelir as forças leais ao presidente Nicolás Maduro perto da base militar de 'La Carlota' em Caracas - 30/04/2019 (Federico Parra/AFP)
18/29 Manifestantes de oposição se protegem de gás lacrimogêneo em uma rua perto da Base Aérea Generalíssimo Francisco de Miranda La Carlota em Caracas durante confronto com forças leais ao presidente Nicolás Maduro - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
19/29 Manifestantes de oposição usam máscaras de gás para se proteger dos ataques das forças leais a Nicolás Maduro durante confrontos nos arredores da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
20/29 Membros da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) que apoiam o líder da oposição Juan Guaidó se posicionam em frente à base de La Carlota, em Caracas - 30/04/2019 (Matias Delacroix/AFP)
21/29 Membro da Guarda Nacional Bolivariana apoiador do líder de oposição Juan Guaidó lança uma bomba de gás lacrimogêneo durante confronto com forças leais ao governo do presidente Nicolas Maduro em frente à base militar de La Carlota em Caracas - 30/04/2019 (Yuri Cortez/AFP)
22/29 Membros da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) que apoiam o líder da oposição Juan Guaidó se posicionam em frente à base de La Carlota, em Caracas - 30/04/2019 (Matias Delacroix/AFP)
23/29 Manifestante de oposição agita uma bandeira venezuelana perto da Base Aérea "La Carlota", em Caracas - 30/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
24/29 Militar aponta uma arma durante manifestações nos arredores da Base Aérea "La Carlota", em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
25/29 Pessoas reagem à presença de militares nos arredores da Base Aérea "La Carlota", em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
26/29 Manifestantes de oposição ao governo de Nicolás Maduro se reúnem nos arredores da Base Aérea "La Carlota", em Caracas, Venezuela - 30/04/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
27/29 Pessoas reagem ao gás lacrimogêneo durante confrontos nos arredores da base aérea "La Carlota", em Caracas, Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
28/29 O presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, cumprimenta um membro das Força Armada Nacional Bolivariana perto da Base Aérea "La Carlota", em Caracas - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
29/29 O presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, aparece ao lado do líder de oposição Leopoldo López - 30/04/2019 (Lilian Tintori/Twitter)
O autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, está reunido nesta terça-feira, 30, em Caracas com manifestantes favoráveis ao fim do regime de Nicolás Maduro. “Hoje está claro que as Forças Armadas estão com o povo e não com o ditador”, afirmou.
Pelo Twitter, Guaidó reforçou a convocatória aos militares e cidadãos venezuelanos. “Irmãos, estamos fazendo história. A cessação da usurpação é irreversível”, escreveu.
“Chamamos os demais militares para que se unam a estes protestos, nos manteremos aqui esperando que se unam”, disse ainda aos manifestantes reunidos na Plaza Francia, em Altamira, leste de Caracas.
“A maioria está nas da Venezuela exigindo a mudança”, disse. “Fiz um chamado para que todos os venezuelanos venham à praça e a Altamira para resistir até que termine a usurpação”.
Guaidó discursou na Plaza Francia ao lado de Leopoldo López, ex-prefeito de Chacao, a cidade mais rica da grande Caracas, e um dos líderes da oposição venezuelana. Preso desde 2014, o político afirma ter sido libertado por um “indulto presidencial” concedido pelo líder da Assembleia Nacional.
Guaidó convocou seus apoiadores a saírem nas ruas para lutar contra o regime de Maduro. Ao mesmo tempo, líderes chavistas também pedem que os cidadãos se manifestem em frente ao Palácio de Miraflores para apoiar o ditador.
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Militares favoráveis a Maduro reprimem os protestos a favor da oposição com bombas de gás lacrimogêneo e usando tanques de guerra. Os veículos militares avançaram contra a multidão.
Mais cedo, Guaidó afirmou em um vídeo publicado no Twitter que tem o apoio de muitos militares e deu início à fase final da chamada Operação Liberdade contra o governo de Nicolás Maduro.
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“Povo da Venezuela, iniciou o fim da usurpação. Neste momento me encontro com as principais unidades militares da nossa Força Armada dando início à fase final da Operação Liberdade. Povo da Venezuela, vamos às ruas, para que a Força Armada Nacional continue a implantação até que se consolide o fim da usurpação, que já é irreversível”, escreveu Guaidó.
Na base aérea militar La Carlota, em Caracas, o opositor afirmou ainda que “já são muitos os militares” que se somam ao seu movimento. “O momento é agora”, disse. “Vamos restaurar a liberdade e a democracia da Venezuela”.
Ainda não se sabe ao certo o tamanho do apoio recebido por Guaidó das Forças Armadas. Em uma entrevista a jornalistas, o opositor afirmou que seus assessores trabalham para divulgar em breve os nomes dos militares que estão apoiando seu governo.
Guaidó confirmou apenas que há generais, coronéis e outros cargos de alta patente no grupo. O opositordisse ainda que insiste na oposição pacífica e que “não haverá enfrentamento” com as forças de Maduro.
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