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Países acusam Rússia de tentar roubar dados de vacinas contra Covid-19

Reino Unido, Estados Unidos e Canadá denunciaram grupo de hackers que estaria agindo com anuência do governo do país

Por Ricardo Ferraz Atualizado em 16 jul 2020, 13h18 - Publicado em 16 jul 2020, 12h40
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  • Grupo Cozy Bear, o mesmo que atacou o comitê democrata nas eleições de 2016, estaria por trás dos ataques para obter dados da pesquisa (Allan Carvalho/Getty Images)

    O Centro Nacional de Cibersegurança da Grã-Bretanha anunciou que a Rússia está tentando roubar informações de pesquisadores que tentam desenvolver a vacina contra a Covid-19. O comunicado foi feito em conjunto com autoridades dos Estados Unidos e Canadá.

    Os três países alegaram, nesta quinta-feira, 16, que o grupo de hackers APT29, também conhecido como Cozy Bear, tem atacado instituições de pesquisa acadêmica e farmacêutica envolvidas no desenvolvimento da vacina contra o coronavírus.

    Os ataques persistentes e contínuos são vistos pelas autoridades de inteligência como um esforço para roubar propriedade intelectual, em vez de interromper a pesquisa.

    Não ficou claro se alguma informação foi realmente roubada,  nem se o presidente russo, Vladimir Putin, estava ciente das tentativas de obter dados da pesquisa de vacinas de maneira ilegal.

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    O Cosy Bear foi identificado por Washington como um dos dois grupos de hackers ligados ao governo russo que invadiram a rede de computadores do Comitê Nacional Democrata durante as eleições presidenciais de 2016, obtendo o endereço e dados pessoais de milhões de eleitores. 

    Os hackers usam spear-phishing e malware, dois tipos de dispositivo cibernéticos, para tentar obter acesso aos dados.

    Essa não é a primeira vez que ataque de hackers às pesquisas de vacina são denunciados. As autoridades dos EUA fizeram acusações semelhantes contra a China há meses. O diretor do FBI, Chris Wray, disse na semana passada: “Neste exato momento, a China está trabalhando para comprometer as organizações americanas de assistência médica, empresas farmacêuticas e instituições acadêmicas que conduzem pesquisas essenciais sobre a Covid-19”.

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