Pelo menos 25 pessoas morreram, entre elas vários nomes do alto escalão do governo regional e comandantes militares, após a queda de um helicóptero do Exército na província de Farah, no oeste do Afeganistão, nesta quarta-feira (31).
“Neste incidente morreram as 25 pessoas a bordo, incluindo o chefe do Conselho Provincial de Farah, Farid Bakhtawar; Jamila Amini, número dois do Conselho Provincial de Farah, e o subcomandante do Corpo do Exército Zafar, Niamatullah Khalil”, disse o porta-voz do governador provincial, Nasir Mehri.
A aeronave militar, uma das duas que nesta manhã transportava autoridades da cidade de Farah, capital da província homônima, até o distrito de Anar-Darah, caiu em uma região que faz fronteira entre Farah e a província de Herat.
Segundo as autoridades locais, o acidente foi causado pelo mau tempo. O Talibã, contudo, afirmou ter derrubado o helicóptero.
“Um helicóptero derrubado no distrito de Anar-Darah, em Farah, vários oficiais do regime morto, incluindo um membro do Conselho Provincial”, disse o porta-voz talibã, Qari Muhammad Yusuf Ahmadi.
O Talibã oferece informações tendenciosas sobre suas ações e em muitas ocasiões reivindicara a autoria de quedas de aeronaves em que o governo atribuiu a acidentes e pousos de emergência.
Ataque nos arredores de Cabul
Também nesta quarta-feira, pelo menos cinco pessoas morreram e outras dez ficaram feridas em um ataque contra um veículo que transportava funcionários da prisão Pul-e-Charkhi, nos arredores de Cabul.
A explosão aconteceu por volta das 7h40 (horário local, 0h10 de Brasília) nas imediações da prisão. Segundo o porta-voz da polícia local, Basir Mujahid, a detonação provavelmente foi causada por um homem-bomba.
Por enquanto, nenhum grupo insurgente reivindicou a autoria da ação. Os sobreviventes foram transferidos para hospitais da região. Entre eles há pelo menos três crianças.
Nos últimos meses, Cabul sofreu um grande número de ataques contra todo tipo de alvos, desde membros da minoria xiita até pessoas envolvidas nas eleições parlamentares do último dia 20, como candidatos e eleitores. No entanto, não são frequentes os atentados contra presídios.
(Com EFE)