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Holanda vai contar votos à mão para evitar manipulação eleitoral

Autoridades estão em alerta após ciberataques russos na eleição presidencial nos Estados Unidos, em novembro

Por Da redação
2 fev 2017, 11h09

Autoridades holandesas decidiram contar manualmente os votos da próxima eleição geral do país, em 15 de março. A decisão busca contornar possíveis ciberataques que interfiram no resultado do pleito, informou o ministro do interior Ronald Plasterk, nesta quarta-feira.

“Não posso descartar que atores estatais tentem se beneficiar influenciando decisões políticas e a opinião pública na Holanda”, escreveu Plasterk em carta ao Parlamento. Oficiais do país estão em alerta desde que agências de inteligência confirmaram que a Rússia usou de ciberataques para tentar manipular a eleição nos Estados Unidos, em novembro.

Os cidadãos holandeses já usam papel e lápis para escreverem seus votos, porém, as escolhas eram transferidas para um pendrive em centros locais e enviadas para contagem eletrônica a nível nacional. Segundo o ministro do Interior, há preocupações sobre “a vulnerabilidade dos softwares”, por isso, autoridades consideraram mais seguro realizar todo o processo à mão.

Na carta aos parlamentares, Plasterk insistiu que “nenhuma sombra de dúvida pode ficar sobre o resultado”, que escolherá 150 membros para a câmara baixa do país e pode resultar em uma coalizão de cinco partidos. Em entrevista à emissora local RTL, o ministro comentou ainda que “há indicações de que os russos podem estar interessados” em manipular resultados.

A eleição do próximo mês na Holanda é a primeira de uma série de pleitos de cruciais na Europa em 2017. Comandado pelo polêmico deputado Geert Wilders, o Partido da Liberdade lidera as pesquisas holandesas. O grupo de extrema-direita, anti-imigração e contrário à União Europeia pode ganhar mais de trinta cadeiras na Câmara.

No ano passado, Wilders foi condenado por incitar discriminação após incentivar por causa de seus discursos contra a presença de marroquinos na Holanda. O político defende a proibição do Corão e o fechamento de mesquitas no país.

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