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Homem se diz culpado por enviar bombas a Obama e outras figuras nos EUA

Cesar Sayoc declarou que enviou ao todo 16 pacotes com explosivos, incluindo destinatários como Hillary Clinton e o ator Robert De Niro

Por Da Redação 22 mar 2019, 01h19
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  • Acusado de enviar 16 pacotes com bombas de fabricação caseira a 13 figuras públicas dos Estados Unidos, entre elas o ex-presidente Barack Obama, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton e o ator Robert De Niro, Cesar Sayoc declarou-se culpado nesta quinta-feira em um tribunal de Nova York.

    No depoimento ao juiz Jed Rakoff, da Corte Federal de Manhattan, Sayoc afirmou estar arrependido. “Sinto muito, de verdade”, disse o acusado, de acordo com a emissora NBC.

    Um júri aceitou as 30 acusações contra Sayoc no último dia 9 de novembro. Seis dias depois, o acusado, de 56 anos, disse ser inocente a Rakoff, juiz responsável pelo caso.

    Sayoc seria ouvido no dia 15 de março, em uma audiência preliminar do julgamento, mas o depoimento foi adiado depois de o acusado mostrar que estava disposto a se declarar culpado.

    O homem responde por uso de arma de destruição em massa, transporte de explosivos entre estados e utilização ilegal dos correios. Pelo primeiro crime, Sayoc pode pegar a prisão perpétua.

    Entre os alvos de Sayoc, além de Hillary, Obama e De Niro, estavam John Brennan, ex-diretor da CIA, James Clapper, ex-diretor do Serviço Nacional de Inteligência, e o bilionário George Soros.

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    O acusado também enviou bombas caseiras ao ex-vice-presidente Joe Biden, ao ex-procurador-geral Eric Holder, aos congressistas Maxine Waters, Cory Booker, Kamala Harris (pré-candidata à presidência dos EUA) e Debbie Wasserman, assim como ao filantropo democrata Thomas Steyer.

    Nenhum dos pacotes, enviados pelo Serviço Postal dos EUA, explodiu ou machucou os destinatários, todos ligados ao Partido Democrata ou reconhecidos críticos do presidente Donald Trump.

    Sayoc foi preso no dia 26 de outubro na Flórida, uma semana depois de as autoridades terem interceptado o primeiro pacote, destinado a Soros.

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    (Com EFE)

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