Mais de 13 mil hectares de cobertura vegetal foram afetados por incêndios florestais em diferentes partes do Equador, segundo informou nesta sexta-feira, 13, a diretora-geral da Secretária de Gestão de Riscos, Alexandra Ocles. Em julho deste ano, os incêndios florestais causaram a perda de 13.627 hectares, em um total de 1.279 eventos registrados em todo o país”, afirmou.
Ocles disse que incêndios como os ocorridos em Quilanga geram perdas em plantas, animais, aumentam o CO2 no ecossistema e também causam grandes prejuízos econômicos. “Mas, acima de tudo, são as perdas naturais que são difíceis de recuperar”, afirmou.
Os incêndios na reserva de Pululahua, na província de Pichincha, e os que ocorreram na província de Carchi, na fronteira com a Colômbia, são outros exemplos de grandes perdas. Essas zonas são de difícil acesso. Infelizmente, na maioria das vezes são causados por pessoas com falta de conscientização e outros através dos processos de colheita”, anotou.
Alexandra Ocles ressaltou que não houve mortes devido a emergências por incêndios, “apenas pessoas afetadas pelo calor ou pelas cinzas produzidas”.
A Secretária mencionou que o plano de emergência pensado para a erupção do vulcão Cotopaxi, que afetaria as províncias de Cotopaxi, Pichincha e Napo, poderia ser utilizado para realizar a retirada de pessoas que se encontram em locais de difícil acesso e que estariam no caminho do fogo. Na última simulação de erupção do vulcão, segundo Ocles, as três províncias realocaram com segurança 32 mil pessoas.
Os recentes incêndios que assolaram a Floresta Amazônica, fez com que o Equador e mais 6 países, incluindo o Brasil que, há semanas, protagonizou trocas de acusações contra o governo francês, assinassem um pacto regional de conservação da Amazônia, um acordo de cooperação para a proteção da região e o seu desenvolvimento sustentável.
(Com EFE)