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Inteligência israelense assume que falhou em impedir ataque do Hamas

O chefe do serviço de inteligência interna israelense reconheceu parcela de culpa nesta segunda-feira; Entenda as principais brechas de segurança

Por Da Redação
16 out 2023, 20h15
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  • An Israeli soldier rides on an armoured vehicle as the army takes positions in their armoured vehicles near the border with Gaza in southern Israel on October 9, 2023. Stunned by the unprecedented assault on its territory, a grieving Israel has counted over 700 dead and launched a withering barrage of strikes on Gaza that have raised the death toll there to 493 according to Palestinian officials. (Photo by JACK GUEZ / AFP)
    Soldado israelense na fronteira com Gaza, no sul de Israel (9/10/2023) (Jack Guez/AFP)

    O chefe da agência de inteligência interna de Israel (Shin Bet), Ronen Bar, assumiu nesta segunda-feira, 16, a responsabilidade por não impedir os ataques terroristas do Hamas contra civis no dia 7 de outubro. Segundo ele, “vai haver um tempo para investigações, mas agora é hora de lutar”.

    “Apesar de uma série de ações que realizamos, não conseguimos gerar um aviso que permitisse evitar o ataque”,  afirmou a autoridade em nota divulgada pelo serviço israelense nesta segunda-feira, 16.

    Ao jornal americano The New York Times, funcionários do alto escalão de segurança do país revelaram, em anonimato, que o caminho aberto pelo Hamas na fronteira de Gaza tem a ver com uma série de falhas logísticas e de inteligência.

    + Hamas fala em libertação de reféns estrangeiros em Gaza

    A Shin Bet detectou um aumento na atividade de algumas redes militares de Gaza e enviou um alerta aos soldados israelenses na linha de frente. Mas nada foi feito, seja por omissão ou não entendimento, afirmam os agentes.

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    Na sequência, o Hamas aproveitou essa inércia e desativou com o uso de drones estações de comunicação e torres de vigilância dispostas na divisa. Isso impediu o monitoramento por câmeras de vídeo e o controle de metralhadoras de defesa, que eram feitos de forma remota.

    O maior massacre em 50 anos imposto aos israelenses foi facilitado por essa ação inicial. Os terroristas explodiram partes das cercas que separam a Faixa de Gaza do Estado de Israel e deram início a uma brutal incursão por terra, quando milhares de militantes invadiram o país com parapentes, bulldozers e a pé.

    Dentre as fraquezas apontadas ao NYT, estão a dependência excessiva de um equipamento de vigilância posicionado na região fronteiriça e a concentração de comandantes em apenas uma base militar, que teriam dificultado uma resposta imediata.

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