Grupos terroristas radicais islâmicos representam a principal ameaça transfronteiriça para os Estados Unidos e seus interesses no exterior, disse nesta quinta-feira (4) o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, ao apresentar a estratégia antiterrorismo dos Estados Unidos.
Um dos principais focos da nova política é o Irã, país classificado por Bolton como “o banqueiro central do terrorismo internacional do mundo desde 1979” e autor de ameaças aos Estados Unidos.
“Grupos terroristas radicais islâmicos representam a ameaça terrorista transnacional eminente aos Estados Unidos e aos interesses dos Estados Unidos no exterior”, disse Bolton à imprensa.
Defensor da decisão do presidente americano, Donald Trump, de abandonar o acordo nuclear do Irã de 2015 e impor pressão máxima sobre Teerã, Bolton disse que o objetivo do governo é forçar todos os importadores de petróleo iraniano a cortarem suas compras para zero.
Os EUA planejam impor novas sanções contra o setor de petróleo do Irã em 4 de novembro, com objetivo de parar o envolvimento de Teerã em conflitos na Síria e no Iraque e levar a República Islâmica para a mesa de negociação por conta de seu programa de mísseis balísticos.
“É nosso objetivo que não haja dispensas das sanções, que exportações de petróleo e gás iraniano e condensado caiam para zero. Não estou dizendo que nós necessariamente iremos alcançar isto, mas ninguém deveria estar operando sob quaisquer ilusões de qual é o objetivo”, disse Bolton.
“Você pode olhar a possibilidade de reduções levando a zero, isto não tem que acontecer imediatamente, talvez”.