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Irã lança 100 drones contra Israel após chamar ataque com mísseis de ‘declaração de guerra’

Forças israelenses mataram principais lideranças militares da República Islâmica em meio a negociações nucleares entre Washington e Teerã

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jun 2025, 09h12 - Publicado em 13 jun 2025, 08h13

O Irã lançou mais de 100 drones em direção ao território israelense na manhã desta sexta-feira, 13, após um ataque com mísseis israelenses contra o país ter matado pelo menos três de seus principais líderes militares.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI, na sigla em inglês) afirmou nesta sexta: “O Irã lançou aproximadamente 100 drones em direção ao território israelense, que estamos trabalhando para interceptar.” As FDI também confirmaram que o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Iranianas, o Comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) e o Comandante do Comando de Emergência do Irã foram assassinados.

Sirenes de alerta soaram no norte da Jordânia. O governo informou que o país interceptou vários drones iranianos em seu espaço aéreo.

Antes da retaliação do Irã, o ministro das Relações Exteriores do país, Seyyed Abbas Araqchi, afirmou em carta às Nações Unidas que os ataques israelenses na noite de quinta foram uma “declaração de guerra”. Ele compartilhou o texto em seu canal do aplicativo de mensagens Telegram.

O chanceler também pediu que o Conselho de Segurança das Nações Unidas “resolva imediatamente esta questão” e afirmou que a ação de Israel é uma “grave violação da soberania do Irã”.

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Onda de ataques

O ataque israelense à República Islâmica, que, segundo Tel Aviv, mirava instalações de enriquecimento nuclear, ocorreu poucos dias antes de autoridades americanas e iranianas participarem da sexta rodada de negociações sobre um acordo nuclear. Foi a maior investida contra a nação árabe desde a guerra Irã-Iraque na década de 1980.

A agência de notícias estatal iraniana Tasnim informou que houve uma nova onda de ataques israelenses nesta sexta-feira contra um aeroporto militar na cidade de Tabriz, no noroeste do país. Ao mesmo tempo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez seus primeiros comentários sobre o episódio em uma publicação nas redes sociais, instando o Irã a chegar a um acordo com seu país “antes que seja tarde demais”.

“Dei ao Irã a oportunidade de chegar a um acordo. Disse a eles, nos termos mais fortes: ‘Apenas façam isso’. Mas não importa o quanto tentassem e o quão perto chegassem, simplesmente não conseguiram”, escreveu Trump.

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Ele acrescentou: “Agora todos estão mortos e a situação só vai piorar, mas ainda há tempo para impedir esse massacre — antes dos próximos ataques, que devem ser ainda mais brutais. O Irã precisa chegar a um acordo. Apenas façam isso, antes que seja tarde demais. Deus abençoe a todos!”

As notícias sobre os ataques fizeram os preços do petróleo dispararem 13% antes de reduzirem os ganhos, com o petróleo Brent, referência global, ultrapassando US$ 78 o barril em determinado momento.

Em declaração nesta sexta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descreveu a operação como “muito bem-sucedida”, dizendo que o “alto comando, cientistas seniores que promovem o desenvolvimento de armas nucleares e instalações nucleares” foram atingidas. Ele também deixou claro que seu continuará a atacar o Irã “até que a ameaça seja removida” e alertou que a população israelense pode ter que passar “períodos muito mais longos em bunkers do que estávamos acostumados até agora”.

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Todos os olhares estão agora voltados para os próximos passos do Irã e dos Estados Unidos, particularmente para o envolvimento de Washington neste conflito. O Departamento de Estado americano declarou que não esteve envolvido nos ataques de Israel, que o chefe da pasta, Marco Rubio, classificou como unilateral. Ele também instou o Irã a não atacar zonas de interesse ou funcionários americanos na região.

Teerã, porém, não vê dessa forma. O Ministério das Relações Exteriores do Irã alertou que responsabilizará Washington pelas consequências das ações de Israel.

O presidente Trump deve comparecer a uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, marcada para as 12h de Brasília desta sexta.

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