Israel descobre arsenal e túnel em hospital oncológico de Gaza
Centro de saúde era usado para esconder armamento pesado, incluindo rifles AK-47 e granadas, além de dinheiro e veículos utilizados nos atentados

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, divulgou nesta segunda-feira (13) imagens do interior do Hospital Oncológico Pediátrico Rantisi, na Faixa de Gaza, onde militares descobriram um esconderijo do Hamas.
“Imagens exclusivas do hospital Rantisi em Gaza. No subsolo, foi encontrada uma sala com vestígios de que havia reféns ali. Também descobrimos uma rede subterrânea de túneis e uma sala cheia de armas”, afirmou Hagari.
O arsenal inclui rifles AK-47, granadas, coletes de explosivos para ataques suicidas, lançadores de granada e dinheiro.
“Também achamos evidências de que o Hamas mantinha reféns aqui“, a afirmou Hagari.
Veja a cobertura completa da Guerra entre Israel e o Hamas

Entre os objetos que indicam que o hospital transformou-se num cativeiro para os sequestrados no 7 de outubro estavam fraldas e mamadeiras.
Em outro ambiente, uma corda amarrada a um dos pés de uma cadeira aponta que um dos sequestrados era mantido imobilizado ali.
Os militares israelenses exibiram ainda uma moto cravada com marcas de tiro. Segundo o exército, ela provavelmente foi utilizada para trazer os reféns de Israel para Gaza.

O exército divulgou ainda imagens de um túnel utilizado pelo Hamas que desce a mais de 20 metros de profundidade.
Segundo representantes do grupo terrorista, há mais de 500 quilômetros de túneis no subsolo de Gaza.
Especialistas, porém, estimam que o verdadeiro tamanho esteja entre 100 e 300 quilômetros.
Os militares também encontraram um cômodo com sofás e cortinas e que não tem janelas, com um banheiro improvisado.
De acordo com Hagari, esse cômodo foi utilizado para filmar os reféns capturados na invasão de 7 de outubro. Essa área não tinha qualquer abertura ou conexão com o restante do centro médico, e contava com um sistema de ventilação.
No cômodo foi achado ainda uma escala em que os terroristas preenchiam seus nomes e datas, organizando os turnos de vigília.
