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Israel diz que ataque que deixou 90 mortos em Gaza mirava chefão do Hamas

Autoridades informaram que ainda estão verificando se Mohammed Deif foi morto no bombardeio aéreo

Por Redação
Atualizado em 13 jul 2024, 15h16 - Publicado em 13 jul 2024, 13h23

O ataque aéreo israelense que, segundo autoridades locais, matou ao menos 90 palestinos no sul de Gaza neste sábado, 13, teve como alvo principal Mohammed Deif, chefe militar do Hamas, e Rafe Salama, o chefe da brigada de Khan Younis — dois supostos mentores dos ataques de 7 de outubro.

Segundo informou uma autoridade de segurança israelense à CNN americana, os dois membros do Hamas foram atacados em Al-Mawasi, a oeste da cidade de Khan Younis. As autoridades, no entanto, informaram ainda estar verificando se os líderes foram mortos durante a operação.

De acordo com o ministério da saúde de Gaza, o ataque aéreo israelense atingiu uma área onde pessoas desalojadas estavam abrigadas — já que Al-Mawasi foi designada por Israel como uma zona segura para os palestinos que fogem do conflito. Segundo as autoridades locais, o ataque deixou ao menos 71 mortos e 300 feridos, e hospitais da região estão tendo dificuldades para tratar os feridos. 

Em uma publicação nas redes sociais, a Força de Defesa Israelense (IDF) disse que o ataque foi realizado “em uma área onde dois terroristas seniores do Hamas e terroristas adicionais se esconderam entre civis”, complementando que “o local do ataque foi uma área aberta cercada por árvores, vários prédios e galpões”.

A resposta do Hamas

O Hamas negou as alegações israelenses de que o ataque em Al-Mawasi tinha como alvo Deif e Salama, chamando a operação de um “massacre horrível”, em comunicado enviado à imprensa internacional.

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“As alegações da ocupação de ter como alvo líderes são falsa. Esta não é a primeira vez que eles alegam ter como alvo líderes palestinos, apenas para que suas mentiras sejam expostas mais tarde”, disse o grupo.

Quem é Mohammed Deif?

Em maio, o Tribunal Penal Internacional disse que estava buscando mandados de prisão para Deif e outras figuras importantes do Hamas, afirmando que eles tinham “motivos razoáveis” para acreditar que eles eram responsáveis ​​pelos ataques que mataram 1.200 israelenses no dia 7 de outubro.

O líder do braço armado do Hamas é um fabricante de bombas e mentor de uma série de ataques suicidas que mataram 65 pessoas em Jerusalém e Tel Aviv em 1996.

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Seu nome completo é Mohammed Diab Ibrahim al-Masri, mas ele ficou conhecido como El Deif (o Hóspede) porque dormia em uma casa diferente por noite para não ser rastreado pelas autoridades israelenses.

Mesmo assim, ele já foi alvo ofensivas israelenses anteriormente — em 2014, um ataque que tinha ele como alvo matou sua esposa, seu filho de sete meses e sua filha de três anos.

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