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Israel invade capital da Cisjordânia em meio à guerra na Faixa de Gaza

Ministério da Saúde da Autoridade Palestina diz que operação matou um jovem de 16 anos; outros 55 palestinos foram presos após ataque israelense

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 12h41 - Publicado em 4 mar 2024, 08h40
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  • Israeli troops raid the Al-Amari refugee camp near Ramallah, in the occupied West Bank, on March 4, 2024. (Photo by Jaafar ASHTIYEH / AFP)
    Soldados israelenses atacam o campo de refugiados de Al-Amari, perto de Ramallah, na Cisjordânia ocupada. 04/03/2024 - (Jaafar Ashtiyeh/AFP)

    Forças israelenses invadiram Ramallah, capital da Cisjordânia, na madrugada desta segunda-feira, 4, aumentando as tensões em outro território palestino (este pontilhado de diversos assentamentos judeus civis e militares) durante a guerra em Gaza, que se aproxima de completar cinco meses. Segundo autoridades palestinas, a operação israelense, descrito como o maior ataque à cidade em anos, matou um jovem de 16 anos em um campo de refugiados.

    De acordo com a agência de notícias Reuters, testemunhas em Ramallah relataram que soldados de Israel entraram com dezenas de veículos militares na cidade, que é a sede da Autoridade Palestina, órgão palestino de autogoverno reconhecido internacionalmente.

    A agência de notícias palestina WAFA informou que, durante a madrugada, o exército israelense invadiu o campo de refugiados Al-Amari, perto de Ramallah. Durante o ataque, “balas reais foram disparadas contra jovens palestinos”, disse a WAFA. Um deles era Mustafa Abu Shalbak, de 16 anos, que teria sido atingido no pescoço e no peito.

    Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde na Cisjordânia afirmou que Abu Shalbak morreu devido aos ferimentos, e responsabilizou Tel Aviv pelo ocorrido. Os militares israelenses não comentaram o incidente, por enquanto.

    Tensões em alta

    Em paralelo à guerra em Gaza, também aumentou a violência em toda a Cisjordânia. Desde que começou o conflito, em 7 de outubro do ano passado, pelo menos 400 palestinos foram mortos em confrontos com soldados e colonos israelenses.

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    Além disso, Israel realizou ataques regulares contra áreas palestinas em todo o território que tomou na Guerra dos Seis Dias, em 1967 – e deveria ter devolvido aos palestinos, segundo os Acordos de Oslo.

    Série de operações

    Também nesta segunda, testemunhas afirmaram à Reuters que forças israelenses destruíram uma das principais vias na cidade de Tulkarm, na Cisjordânia, durante uma operação no local. A WAFA informou ainda que as forças israelenses invadiram Nablus, outra cidade na Cisjordânia, e dinamitaram a casa de um homem acusado por Israel de realizar um ataque terrorista em abril.

    O homem em questão, Moaz al-Masri, já havia sido assassinado por forças israelenses em maio passado, também em Nablus.

    No total, segundo a ONG Clube dos Prisioneiros Palestinos, as forças israelenses prenderam pelo menos 55 palestinos em ataques na Cisjordânia durante a noite.

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