Donald Trump elegeu a filha Ivanka como sua substituta em determinados momentos do G20. A modelo e empresária de 35 anos foi vista em duas ocasiões como representante dos Estados Unidos. Em uma das mesas, a loira aparece ao lado dos presidentes chinês Xi Jinping, russo Vladimir Putin e turco Recep Tayyip Erdoğan, a chanceler alemã Angela Merkel e a primeira-ministra britânica Theresa May.
A falta de experiência e credenciais de Ivanka provocou críticas na internet e da imprensa americana. “Por que diabos Ivanka está sentada no lugar do papai nas reuniões do G20? Quais são suas qualificações? Quem votou nela?”, escreveu o colunista do New York Times Charles Blow. A jovem também foi chamada de “socialite despreparada”, enquanto seu pai foi apontado como irresponsável pela substituição. “O presidente dos EUA deveria estar lá para nos representar e não dar à filha a chance de brilhar ao sol”, disse a deputada democrata Maxine Waters, ao canal MSNBC.
Um porta-voz de Ivanka disse que ela assistiu às reuniões sentada ao fundo e que ocupou o lugar do pai em momentos rápidos, em que ele saiu da sala. Uma das reuniões liderada por Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial, tinha como tema problemas de saúde e migração de africanos.
Segundo o jornal The Guardian, todos os líderes levam representantes para quando for necessária uma substituição momentânea. Sobre o assunto, Merkel desconversou. “As delegações decidem quem são os substitutos se o presidente não puder comparecer. Ivanka é parte da delegação americana e está engajada em iniciativas da Casa Branca”, finalizou.