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‘Já perdemos’: russos ultranacionalistas criticam curso da guerra

Enquanto o Estado gaba-se de suas conquista, blogueiros da extrema-direita, muitos ex-militares, citam perdas em solo

Por Da Redação 8 set 2022, 16h24
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  • KHARKIV, UKRAINE - SEPTEMBER 07: A man is seen standing in front the rubble of a building hit by Russian missile strike in the Ukrainian city of Kharkiv, Kharkiv Oblast, Ukraine on September 07, 2022. (Photo by Metin Aktas/Anadolu Agency via Getty Images)
    Um homem é visto em frente aos escombros de um prédio atingido por um ataque de mísseis russos na cidade ucraniana de Kharkiv, Kharkiv Oblast, Ucrânia. 07/09/2022 -  (Metin Aktas/Anadolu Agency/Getty Images)

    Em meio às incertezas sobre o futuro da guerra entre Rússia e Ucrânia, um influente nacionalista russo da extrema-direita demonstrou na segunda-feira, 4, forte pessimismo com o curso do conflito. Igor Girkin, um ex-coronel da inteligência russa que se tornou comandante das forças separatistas pró-Moscou em 2014 afirmou a seus 430.000 seguidores no Telegram que “a guerra continuará até a derrota completa da Rússia (…) Já perdemos, o resto é só uma questão de tempo”.

    Na quarta-feira, 7, a Ucrânia lançou um contra-ataque surpresa perto da segunda maior cidade do país, Kharkiv, cercando Balakliia, uma cidade estrategicamente importante de 27.000 pessoas, e recapturou vários assentamentos menores. Esta última ofensiva elevou o clima de tensão entre militantes nacionalistas, que intensificaram críticas ao Kremlin.

    A principal questão apresentada por eles é o desempenho inadequado do Exército na guerra, instando o presidente Vladimir Putin a declarar uma mobilização em grande escala.

    Assim como Girkin, outros influenciadores pró-guerra afirmam que o Kremlin fracassou em alcançar seus objetivos táticos, pois os combates na Ucrânia já entraram no sétimo mês.

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    Estes conhecidos blogueiros militares muitas vezes são ex-veteranos com contatos na linha de frente e fornecem uma visão rara do verdadeiro desempenho da Rússia durante a guerra. O governo russo não publica suas próprias perdas desde 25 de março (o total era de 1.351 mortos e 3.825 feridos). Agências ocidentais de inteligência, por sua vez, acreditam que cerca de 80.000 soldados russos foram mortos ou feridos desde o início da guerra.

    Em contraste, desde o início da guerra, o Ministério da Defesa da Rússia emitiu repetidamente declarações ​​sobre seus sucessos no campo de batalha. Constantemente gaba-se de ter destruído mais de 40 lançadores de foguetes Himars fabricados no Ocidente e alega ter dizimado a força aérea ucraniana.

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    A TV estatal russa também tem emitido as mesmas improváveis notícias sobre a guerra. Em um discurso combativo na quarta-feira, Putin reiterou que a Rússia  “não perdeu nada” e disse que a guerra avança de acordo com o planejado.

    É evidente que o mesmo otimismo não tem sido compartilhado por muitos, pois o que a Ucrânia realizou em Balakliia é considerado um dos movimentos estratégicos mais impressionantes da guerra. Chegou a ser saudado como “boa notícia, pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. 

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    “Deve ser declarado que, em Balakliia, as Forças Armadas da Ucrânia superaram completamente nosso comando”, escreveu Starshe Eddy, um popular blogueiro russo pró-guerra, em seu canal no Telegram.

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