Jornalista é morta durante ofensiva contra o EI no Iraque
Repórter curda Shifa Gardi, de 30 anos, morreu na explosão de uma bomba na cidade de Mosul
A jornalista curda Shifa Gardi, de 30 anos, foi morta neste sábado enquanto cobria uma ofensiva de tropas iraquianas na região oeste de Mosul, no Iraque, controlada pelo Estado Islâmico. A repórter, que trabalhava para a emissora de televisão curdo Rudaw, foi morta pela explosão de uma bomba em uma estrada da cidade, de acordo com a rede britânica BBC.
O operador de câmera que trabalhava com Shifa, Yunis Mustafa, ficou ferido. Em uma nota publicada em seu site, a emissora curda afirmou que a jornalista apresentava um programa diário sobre as ofensivas em Mosul e, recentemente, havia começado a cobrir a guerra reportando diretamente da cidade, que fica ao norte do Iraque.
A emissora também prestou homenagem à jornalista, afirmando que ela ajudou a combater o estereótipo de uma profissão dominada por homens.
As forças iraquianas continuam a encontrar resistência do Estado Islâmico na região. Tropas do Iraque entraram na parte oeste de Mosul, dominada pelo EI, pela primeira vez nesta sexta-feira. Alguns povoados perto de Mosul foram recuperados pelo Iraque, em uma ofensiva que deixou 35 jihadistas mortos.