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Kim Jong-un reconhece que Coreia do Norte enfrenta escassez de alimentos

Segundo o ditador, setor agrícola não conseguiu cumprir suas metas de grãos devido aos tufões no ano passado, que causaram inundações

Por Da Redação Atualizado em 17 jun 2021, 12h49 - Publicado em 17 jun 2021, 12h39
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  • Em um raro alerta sobre uma “tensa” situação alimentar provocada por grandes inundações, o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, reconheceu que o país se prepara para uma possível crise alimentar nos próximos meses.

    Segundo o governante, o setor agrícola não conseguiu cumprir suas metas de grãos devido aos tufões no ano passado, que causaram inundações. Há relatos de que os preços dos alimentos dispararam, com a NK News relatando que, agora, um quilo de banana custa o equivalente a 45 dólares.

    Apesar disso, Kim relatou que, por outro lado, a produção industrial nacional cresceu 25% em comparação com o mesmo período do ano passado.

    É altamente incomum para Kim Jong-un reconhecer publicamente a escassez de alimentos. Em janeiro, ele já havia admitido  que sua estratégia de desenvolvimento econômico do país fracassou em “quase todos os âmbitos” Em discurso, o chefe supremo do país mencionou o fracasso do plano quinquenal de desenvolvimento econômico adotado no último congresso de 2016. Os resultados ficaram “muito abaixo de nossos objetivos em quase todos os âmbitos”, afirmou, de acordo com a agência oficial de notícias KCNA.

    Como a Coreia do Norte fechou suas fronteiras para conter a disseminação da Covid-19, o comércio com a China despencou e o país é extremamente dependente de Pequim para alimentos, fertilizantes e combustível. Além disso, Pyongyang também luta contra sanções internacionais, impostas, no geral, por causa de seus programas nucleares.

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    As falas foram feitas no comitê central do partido único, que começou nesta semana na capital. As autoridades deveriam discutir as relações com os EUA e a Coreia do Sul durante o evento, mas nenhum detalhe foi divulgado ainda.

    Em abril, Kim fez uma rara admissão de dificuldades iminentes, conclamando os funcionários a “travar outra ‘Marcha árdua’, mais difícil, a fim de aliviar o nosso povo da dificuldade”. O termo é usado pelas autoridades da Coreia do Norte para se referir à luta do país durante a fome dos anos 1990, quando a queda da União Soviética deixou a Coreia do Norte sem ajuda crucial.

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