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Líder supremo do Irã é o ‘novo Hitler’, diz príncipe saudita

Segundo herdeiro do trono saudita, aiatolá Ali Khamenei poderia reproduzir no Oriente Médio o que aconteceu durante o Holocausto na Europa

Por AFP
Atualizado em 4 jun 2024, 18h21 - Publicado em 24 nov 2017, 20h31
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  • Mohammed bin Salman
    O príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman participa da conferência da Iniciativa de Investimento Futuro (FII) em Riade, na Arábia Saudita - 24/10/2017 (Fayez Nureldine/AFP)

    O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman, afirmou que o líder supremo iraniano é como um “novo Hitler” em entrevista concedida ao jornal The New York Times.

    “Não queremos que o novo Hitler no Irã reproduza no Oriente Médio o que aconteceu na Europa”, disse bin Salman sobre o aiatolá Ali Khamenei, na entrevista publicada na quinta-feira.

    Indicando que a tensão entre a Arábia Saudita e o Irã não vão desaparecer em curto prazo, o príncipe herdeiro acrescentou: “aprendemos (com o que aconteceu) na Europa (na época de Hitler), que a política de apaziguamento não funciona”. No final dos anos 1930, Grã-Bretanha e França aceitaram algumas das exigências expansionistas da Alemanha nazista com o objetivo, que demonstrou ser errôneo, de evitar a guerra.

    Arábia e Irã, que romperam relações diplomáticas em janeiro de 2016, mantêm um clima inflamado na região, mediante conflitos interpostos na Síria e, sobretudo, no Iêmen, onde ambos os países apoiam grupos opostos.

    Esse antagonismo entre as duas potências regionais no Oriente Médio abriu outra frente estratégica no início de novembro, depois que o primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, anunciou de Riad a sua renúncia. Sua decisão foi tomada como forma de protesto pelo “controle” do Hezbollah xiita em seu país e pela interceptação perto de Riad de um míssil balístico disparado pelos rebeldes iemenitas apoiados por Teerã.

    No plano interior, Mohamed bin Salman qualificou de “grotescas” as acusações de que o recente expurgo anticorrupção na Arábia Saudita foi um golpe de autoridade para desarranjar qualquer tentativa da oposição. Até agora, pelo menos 200 príncipes foram detidos durante esse movimento anticorrupção.

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