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Venezuela: Maduro diz que quer eleições

Apesar da afirmação, o presidente não faz nada para que o país retorne à democracia: 1.365 foram detidas em abril nos protestos contra o governo

Por Da redação
Atualizado em 23 abr 2017, 19h57 - Publicado em 23 abr 2017, 19h28
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  • Protestos contra Nicolás Maduro em Caracas
    Manifestantes queimam um boneco representando o presidente venezuelano Nicolás Maduro durante um protesto de opositores em Caracas - 19/04/2017 (Ronaldo Schemidt/AFP)

    Sob intensos protestos da oposição e críticas de países vizinhos, o presidente Nicolás Maduro falou que gostaria de fazer eleições em seu programa deste domingo, 23.

    Eleições, sim, quero eleições já“, lançou o presidente.

    Contudo, ele não anunciou nenhuma medida para concretizar essa promessa. O mandatário descartou antecipar o pleito presidencial e pediu aos adversários diálogo e o abandono do que chama de agenda golpista.

    Há duas semanas, Maduro já havia dito estar ansioso pela eleição de governadores na Venezuela, atrasadas desde dezembro, e de prefeitos, previstas para este ano. O discurso, porém, para por aí.

    Nas manifestações que realiza desde 1º de abril, a oposição exige a convocação de eleições gerais ainda para este ano.

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    De acordo com pesquisas, sete em cada dez venezuelanos reprovam o governo, asfixiados por uma severa escassez de alimentos e de remédios, além de uma inflação que deve alcançar, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), 720,5% este ano — a maior do mundo.

     

    Neste sábado, 22, opositores seguiram até a sede da Conferência Episcopal em uma “marcha do silêncio”, após o aumento da violência que deixou 20 mortos em três semanas de protestos contra o governo.

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    A oposição anunciou a intenção de manter a pressão nas ruas e convocou uma “obstrução nacional” para a segunda-feira 24, que prevê o bloqueio das principais avenidas de Caracas.

    Segundo a ONG Foro Penal Venezolano, entre 4 e 22 de abril, 1.365 foram presas pelos protestos contra o governo e que 777 ainda permanecem detidas.

    Os atos contra Maduro têm enfrentado repressão e o aumento de milícias nas ruas.


    (Com a AFP)

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