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Maduro estaria planejando fuga para Nicarágua ante ameaça dos EUA, diz jornalista

Repórter investigativo Jaime Bayly e emissora NTN24 falam em acordos entre Venezuela e países aliados para abrigar ditador e família em caso de colapso político

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 ago 2025, 13h16

Diante do cerco do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à Venezuela, com o envio de novos navios de guerra nesta terça-feira, 26, para combater carteis latino-americanos “terroristas”, o ditador Nicolás Maduro estaria traçando planos para fugir para a Nicarágua, onde o governo do aliado Daniel Ortega ofereceria abrigo a ele, sua esposa e seus filhos, em caso de colapso político. As informações são do repórter investigativo peruano Jaime Bayly e da emissora NTN24.

Segundo Bayly, vários indícios apontam para a possibilidade de uma fuga iminente de Maduro. O jornalista afirmou que o avião presidencial venezuelano, um antigo Conviasa 737, decolou de Maiquetía, que sedia o principal aeroporto do país, com destino a Manágua, capital nicaraguense. A movimentação foi confirmada por dados do FlightRadar24, site de rastreamento que detectou o voo de um Airbus A340, matrícula YV1004, da companhia estatal Conviasa, usado regularmente por altos funcionários venezuelanos, incluindo Maduro e o ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, de acordo com a NTN24.

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A NTN24 informou ainda que a mesma aeronave já havia realizado um voo semelhante entre Maiquetía e Manágua em 15 de agosto e que, em outra ocasião recente, um avião da Conviasa desviou sua rota para Havana antes de finalmente retornar a Caracas.

Embora nem Maduro, nem sua esposa, Cilia Flores, nem seus filhos estivessem a bordo, Bayly, que atualmente mora em Miami, afirmou que o avião estava “carregado com dinheiro e barras de ouro”. “Maduro estaria levando parte de sua fortuna ilícita para Manágua”, disse ele em vídeo postado nas redes sociais.

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O jornalista sustentou que o ditador está levando parte de sua fortuna ilícita para a Nicarágua, em preparação para um possível cenário em que, eventualmente, “Trump possa ordenar que suas forças militares entrem na Venezuela para capturar Maduro por ser o chefe de um cartel de drogas, o Cartel dos Sóis”. O governo dos Estados Unidos dobrou para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à captura do líder venezuelano, acusando-o de liderar um esquema que trafica drogas para território americano, e recentemente confiscou mais de US$ 700 milhões em bens de Maduro, como itens de luxo, aviões e mansões. Enquanto isso, destacou navios e aviões militares, bem como 4 mil fuzileiros navais, para as águas internacionais perto da Venezuela.

De acordo com Bayly, a fonte original da denúncia sobre um plano de fuga é o jornalista venezuelano Emmanuel Rincón, que sustentou que a Nicarágua, sob a ditadura de Ortega, continua sendo o principal refúgio considerado pelo regime chavista em caso de intervenção americana. “Maduro sempre considerou Manágua como sua primeira opção de fuga e não mudou de ideia”, disse Bayly, citando Rincón.

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Ele também se falou sobre um aspecto fundamental da situação regional: o uso de aeroportos próximos como bases de operações militares. O repórter peruano citou outra jornalista venezuelana, Nitu Pérez Osuna, ao informar que os aeroportos de Curaçao e Aruba não estão mais permitindo voos diretos para Caracas, e que estão sendo avaliados como potenciais pontos de partida de aviões americanos para a Venezuela. Além disso, Trinidad e Tobago recentemente afirmou que estaria disponível para colaborar com uma potencial ação militar dos Estados Unidos.

“Os aeroportos de Curaçao, Aruba e, certamente, Trinidad e Tobago, que também se ofereceu para colaborar com a intervenção militar americana na Venezuela, caso ela ocorra, também estão sendo considerados”, afirmou Bayly.

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