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Mais de 365 manifestantes são presos pela polícia de Londres em protesto pró-Palestina

Ato reuniu centenas de pessoas no centro da cidade, depois que rede de apoio foi enquadrada na lei anti-terrorismo

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 ago 2025, 16h53 - Publicado em 9 ago 2025, 16h49

A Polícia de Londres prendeu, neste sábado, 9, mais de 365 pessoas, inclusive idosos, que participavam de uma manifestação pró-Palestina no centro da cidade. O ato foi o que reuniu a maior quantidade de pessoas desde que a rede britânica de apoio ao país do Oriente Médio, “Palestine Action”, foi classificada como um grupo terrorista. 

O grande volume de prisões já era premeditado pelas autoridades londrinas. Antes do evento, a polícia afirmou que havia recrutado reforços para conter a manifestação, que deveria resultar em detenções. O ato foi organizado pelo grupo “Defend Our Juries”. Na estimativa dessa organização, em torno de mil pessoas participaram. Para os policiais, entre 500 e 600 cidadãos estiveram no local. 

Manifestantes foram ao centro de Londres protestar contra a postura do Reino Unido no conflito entre Israel e Palestina
Manifestantes foram ao centro de Londres protestar contra a postura do Reino Unido no conflito entre Israel e Palestina (HENRY NICHOLLS/AFP)

Nas ruas, imagens mostram manifestantes carregando placas com dizeres de protesto. “Tirem as mãos de Gaza” e “Eu me oponho ao genocídio. Eu apoio a Ação Palestina”, por exemplo, conforme mostram imagens feitas pela agência de notícias Reuters. 

Além dos cidadãos presos pelo apoio à manifestação, uma minoria também foi detida por outros delitos, o que inclui cinco pessoas presas acusadas de agressões a policiais. Não há registros de feridos graves. 

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O protesto é também uma reação dos manifestantes pró-Palestina à decisão judicial contra o Palestine Action. O grupo foi enquadrado na lei anti-terrorismo britânica em julho, depois de alguns de seus membros invadiram uma base da Força Aérea Real e danificarem aviões em protesto contra o apoio do Reino Unido a Israel. Com a proibição, fazer parte do grupo foi tornado crime com pena máxima de 14 anos de prisão. 

Manifestantes foram ao centro de Londres protestar contra a postura do Reino Unido no conflito entre Israel e Palestina
Manifestantes foram ao centro de Londres protestar contra a postura do Reino Unido no conflito entre Israel e Palestina (Chris J Ratcliffe/AFP)

Ao jornal inglês The Guardian, um porta-voz do Defend Our Juries considerou o numeroso ato como um recado da insatisfação de parcela da população britânica com a postura do país frente à guerra em Gaza. Para ele, reunir tanta gente sob ameaças de prisão “mostra o quanto as pessoas estão enojadas e envergonhadas com a cumplicidade contínua do nosso governo em um genocídio transmitido ao vivo, e até onde as pessoas estão dispostas a ir para defender as antigas liberdades deste país”. 

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A secretária de Estado para Assuntos Internos do Reino Unido, Yvette Cooper, defendeu a ação policial: “Muitas pessoas talvez ainda não conheçam a realidade desta organização, mas as avaliações são muito claras: esta não é uma organização não violenta. A segurança nacional e a segurança pública do Reino Unido devem ser sempre nossa principal prioridade”, disse. 

Apesar do grande número de presos, a maioria foi autorizada a voltar para casa após o pagamento de fiança.

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