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Mais incertezas no Zimbábue: Mugabe não renuncia

Em pronunciamento no qual se esperava a renúncia de Robert Mugabe, ditador do Zimbábue pede à nação que "saiba perdoar" mas não abandona cargo de presidente

Por Solly Boussidan Atualizado em 4 jun 2024, 18h55 - Publicado em 19 nov 2017, 18h33
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  • O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, em evento na capital do país, Harare - 30/09/2010
    O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, em evento na capital do país, Harare - 30/09/2010  (Philimon Bulawayo/Reuters)

    Em gesto desafiador, o ditador do ZimbábueRobert Mugabe, 93, fez um pronunciamento em rede nacional na noite de domingo (hora local), mas ao contrário do esperado, não renunciou à presidência do país localizado no sul da África, cargo que ocupa há 37 anos.

    Com um “agradeço a vocês e boa noite”, Mugabe encerrou seu longo pronunciamento à nação e mergulhou –mais uma vez nesta semana– o Zimbábue no caos da incerteza política. Mugabe pediu ainda aos zimbabuanos para “seguirem em frente” e “aprenderem a perdoar”.

    Antes disso, ainda durante o domingo, o Comitê Central do partido do presidente a União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (ZANU-PF), havia dado um ultimato ao atual governante para que ele renunciasse até o meio-dia de segunda-feira ou a legenda daria início aos procedimentos de impeachment para removê-lo do poder.

    O partido também havia decidido expulsar completamente da formação a primeira-dama, Grace Mugabe, 52, um dos pivôs da crise nacional e que acalentava ambições de liderar o país tão logo seu marido renunciasse — ou morresse.

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    As incertezas no Zimbábue começaram há cerca de duas semanas, quando Mugabe demitiu seu vice, Emmerson Mnangagwa, também conhecido como “o crocodilo”. O gesto foi tomado como intenção de posicionar Grace para assumir o poder e deu início à atual crise: o exército interveio na emissora estatal e Mugabe acabou ficando em prisão domiciliar desde o último dia 14. No sábado, grandes manifestações populares contra o presidente diminuíram ainda mais suas chances políticas.

    O Comitê Central da ZANU-PF, em mais um sinal de que não apoiaria Mugabe,  havia destituído o ditador da presidência do partido, escolhendo justamente “o crocodilo” como novo líder da legenda.

    Durante o pronunciamento, Mugabe pediu desculpas por se perder nas páginas do longo discurso, levando internautas e jornalistas a fazerem piada com o assunto, dizendo que ele havia perdido justamente a página onde anunciava sua renúncia.

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    (Com agências)

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