Autoridades da Malásia afirmaram no domingo, 3, que podem reabrir as buscas pelo voo MH370, depois que uma empresa americana que tentou encontrar o avião desaparecido propôs uma nova operação no sul do Oceano Índico. Em 8 de março de 2014, o avião modelo Boeing 777 da Malaysia Airlines, que decolou de Kuala Lumpur com destino a Pequim, com 239 passageiros a bordo, despareceu misteriosamente.
O ministro dos Transportes, Anthony Loke, disse que convidaria a empresa de robótica marítima Ocean Infinity, com sede no Texas, para informá-lo sobre sua mais recente proposta, feita sob um acordo de “sem resultados, sem pagamentos”. O governo há muito diz que não apoiaria outra busca sem novas pistas sobre a localização do avião.
Segundo Loke, se as provas forem credíveis, ele irá pedir aprovação do gabinete para um novo contrato de retomada das buscas.
“O governo está firme na nossa determinação de localizar o MH370”, disse Loke num evento memorial que marcou os dez anos do desaparecimento da aeronave. “Realmente esperamos que a busca possa encontrar o avião e fornecer a verdade aos parentes mais próximos.”
Uma custosa busca multinacional não conseguiu encontrar nenhuma pista, embora destroços tenham chegado à costa leste africana e às ilhas do Oceano Índico. A busca marítima, a mais importante da história, foi interrompida em janeiro de 2017.
Uma operação privada de buscas feita em 2018 pela Ocean Infinity também não encontrou nada. As causas do desaparecimento foram objeto de especulações desde o início. Este é considerado o maior mistério da aviação civil moderna.
Muitos parentes de vítimas acusaram a companhia aérea e o governo da Malásia de ocultar informações sobre a tragédia. As autoridades malaias negam.