Manifestantes pró e contra Trump brigam nos EUA

Protestos em cerca de 150 cidades americanas pedem que o presidente divulgue seu imposto de renda; houve briga e prisões na Califórnia

Por Da redação
Atualizado em 15 abr 2017, 20h57 - Publicado em 15 abr 2017, 20h30

Manifestantes se enfrentam durante protesto contra Trump em Berkeley — Os protestos pela divulgação do imposto de renda de Trump acontecem no dia que é tradicionalmente o limite para que os americanos enviem suas próprias declarações à receita (Josh Edelson/AFP)

Pelo menos treze pessoas foram presas na tarde deste sábado na cidade de Berkeley (Califórnia) após um confronto entre manifestantes pró e contra Donald Trump. As informações são da rede americana CNN. O protesto é parte da manifestação que ocorre em várias cidades dos Estados Unidos exigindo que o presidente americano divulgue seu imposto de renda, para mostrar que não há conflito entre seus interesses pessoais e os do país.

Segundo a polícia de Berkeley, houve confronto e havia pessoas portanto itens proibidos em manifestações, como bandeiras com mastros. “Um grande número de brigas aconteceu, e vários fogos de artifício foram jogados contra a multidão”, diz trecho da nota divulgada pela instituição. Segundo os policiais, há relatos também do uso de spray de pimenta.

Imposto de renda

Os protestos pela divulgação do imposto de renda de Trump acontecem no dia que é tradicionalmente o limite para que os americanos enviem suas próprias declarações à receita. Este ano, no entanto, a data foi prorrogada para a próxima segunda-feira por causa do fim de semana. Foram registrados atos em cerca de 150 cidades, incluindo grandes metrópoles como Nova York, Los Angeles e na capital Washington.

Houve também manifestações perto do resort Mar-a-Lago, na Florida, onde o presidente americano passa o fim de semana.

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Embora não haja exigência legal sobre as informações fiscais dos presidentes americanos, todos os mandatários têm feito a divulgação espontaneamente desde a década de 1970.

O presidente disse, durante a campanha, que não iria divulgar os documentos porque eles estavam sendo examinados pela receita. Após sua vitória, declarou que ninguém se interessava pelo assunto exceto “alguns setores da imprensa”.