Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mês dos Pais: Revista em casa por 7,50/semana

Milei veta aumento da aposentadoria na Argentina: ‘Não há dinheiro’

Bloqueio ocorre a menos de três meses das eleições de meio de mandato no país, um medidor da popularidade de Milei

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 ago 2025, 12h21

O presidente da Argentina, Javier Milei, vetou nesta segunda-feira, 4, o aumento de pensões e e um projeto de lei de proteções para pessoas com deficiência. Em julho, quando as propostas foram aprovadas pelo Senado, Milei já havia adiantado que bloquearia as medidas. A decisão ainda pode ser revertida pelo Congresso da Argentina, onde o ultradireitista não detém maioria.

“O equilíbrio fiscal constitui um dos principais compromissos assumidos pelo atual presidente durante a campanha eleitoral, respaldado pela maioria do povo argentino por meio do voto, de modo que sua firme defesa por parte do Poder Executivo é um imperativo que nasce do mais profundo respeito pelo sistema democrático”, disse o texto, publicado no Diário Oficial.

“Além de ter um grande impacto negativo no presente, a promulgação dos projetos de lei enviados afetaria os direitos e oportunidades das próximas gerações, já que aumentaria de forma significativa e irresponsável os gastos do ESTADO NACIONAL sem a correspondente geração de recursos”, acrescentou em outro momento.

No mês passado, Milei adiantou que “se o veto cair, vamos levar o caso à Justiça”. Ele disse que, caso os tribunais não acatarem, “o dano que poderiam causar seria mínimo” porque a medida seria revertida em 11 de dezembro, um dia após os parlamentares eleitos nas eleições de meio de mandato tomarem posse. O líder argentino concluiu: “A política de superávit fiscal é permanente”.

+ Milei permite que estrangeiros com ‘investimentos relevantes’ solicitem cidadania

O que estava em jogo

Os vetos ocorrem a menos de três meses das eleições de meio de mandato no país, que podem ser consideradas um medidor da popularidade de Milei, um ultraliberal que conseguiu reduzir a inflação para três dígitos, mas a grande custo social a curto prazo. Em nota após o anúncio, a Casa Rosada afirmou que o “presidente prefere dizer uma verdade incômoda a repetir mentiras confortáveis: não há dinheiro”,

Continua após a publicidade

Com a decisão, ele suspende o aumento de 7,2% nos benefícios de aposentadoria e pensões. Além disso, impede o aumento do bônus, que havia passado de US$ 70.000 para US$ 110.000, também permitindo que fosse ajustado pela inflação. A legislação também reabria por dois anos a moratória que permitia a aposentadoria sem 30 anos de contribuição.

O projeto de lei voltado para pessoas com deficiência declarava estado de emergência até 31 de dezembro de 2027. Ao mesmo tempo, aumentava pensões por invalidez não contributivas para 70% do valor da aposentadoria mínima. Essa aposentadoria, segundo o texto proposto pelo deputado Daniel Arroyo, seria compatível com empregos formais, mas os rendimentos não poderiam superar dois salários mínimos (cerca de R$ 2.210 no total).

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

MELHOR OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês
Apenas 9,90/mês*
OFERTA MÊS DOS PAIS

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.